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Casas que tratam dependentes estão sem verba há 4 meses

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Três comunidades terapêuticas, das cinco assistidas pelo Governo do Estado, através da Coordenadoria de Enfrentamento às Drogas (Cedrogas), estão com o pagamento atrasado desde novembro de 2013. Um dos principais problemas para o atraso é falta de alimentação do sistema de gestão de convênios (Siscon).

De acordo com o gerente financeiro da Cedrogas, Wilder Pires, a verba que o Governo repassa às comunidades já está assegurada, porém, para que as entidades recebam os recursos é necessário que elas forneçam corretamente as informações de gastos ao sistema.

O gerente explica que os itens de materiais de consumo, por serem de classificação geral, são os que mais geram problemas durante a prestação de contas. “É necessário que as entidades apresentem corretamente as notas e os comprovantes de gastos, pois o Tribunal de Contas e a Controladoria Geral do Estado pedem explicações sobre cada um dos itens informados”, afirma Wilder.

A falta de repasses de recursos financeiros do Governo do Estado às comunidades terapêuticas foi um dos assuntos discutidos nesta quinta-feira (3) pelos vereadores Samuel Silveira (PMDB), Tiago Vasconcelos (PSB) e Ricardo Bandeira (PSDC), em uma reunião com os representantes da Cedrogas.

A reunião faz parte de uma série de ações que os parlamentares estão realizando para melhorar o atendimento ao dependente químico em Teresina. As atividades foram deliberadas através de encaminhamentos definidos em um seminário, que aconteceu na Câmara Municipal de Teresina, na semana passada.

Segundo o vereador Samuel Silveira é necessário que haja um entendimento entre as entidades, o Governo e os órgãos fiscalizadores para que esses problemas não prejudiquem o trabalho que as comunidades realizam e, principalmente, o tratamento do dependente químico.

“Nossa finalidade é verificar quais são principais pontos que devem ser melhorados e, para isso, buscarmos uma solução rápida e efetiva. Portanto, propomos que seja feita uma reunião com todas as partes envolvidas e sugerimos, ainda, que seja realizada uma capacitação sobre prestação de contas aos gestores das comunidades terapêuticas”, pondera Silveira.

Da Redação
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