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PTB reúne mulheres e quer aumento da cota feminina na política

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O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) realizou, nesta segunda (28), um seminário sobre a participação da mulher na política, como incentivo para o aumento no número de mulheres candidatas e ocupando cargos de comando partidário. 


Representantes femininas como a vereadora Graça Amorim (PTB); a presidente do PTB Mulher, Alzenir Porto; a deputada Margarete Coelho (PP); e a deputada Rejane Dias (PT), protagonizaram o evento que reuniu lideranças femininas de toda Teresina. O senador João Vicente Claudino e o ex-prefeito Elmano Férrer também participaram.

A vereadora Graça Amorim chamou atenção para o avanço tímido da participação feminina no Piauí. Segundo ela, a cada processo eleitoral no Brasil a quantidade de mulheres eleitas sobe apenas 1%. Em Teresina, houve um avanço no número das parlamentares. Em compensação, em outros setores políticos, elas não conseguiram garantir espaço.

“No pleito anterior, havia apenas três vereadoras: eu, Rosário Bezerra (PT) e Teresa Britto (PV), que renovaram os mandatos. Foram eleitas Cida Santiago (PHS), Celene Fernandes (PTdoB) e Terezinha Medeiros (PPS). Contudo nunca conseguimos ter mulheres como presidente da Câmara, da Assembleia Legislativa. Teresina nunca teve uma prefeita e os partidos são todos presididos por homens”, destaca Graça.


Atualmente, a Lei Eleitoral reserva apenas 30% das vagas para mulheres em cada coligação. A parlamentar defende que, para seja justa, esta divisão deveria ser de 50%. “As agremiações partidárias devem se articular para que em seus quadros exista um número suficiente de mulheres e de homens para suprir esse percentual de 30%. Os partidos que não conseguirem atingir o percentual mínimo de candidatura para cada sexo não poderão suprir essas vagas por candidatos do outro sexo”, disse.

O presidente do partido, senador João Vicente, afirmou que a participação da mulher é essencial e deve sempre estar colocada em destaque como forma de trazer uma experiência mais humanizada para a vida pública. “Acho que nós precisamos da opinião, da participação efetiva, da sensibilidade de transformar as condições de uma maneira mais humana e compromissada da mulher”, disse o senador.


Da Redação
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