Sindicatos, trabalhadores, estudantes e representantes de movimentos sociais participaram de uma manifestação nesta quarta (30) pelo Dia do Trabalhador, comemorado no 1º de maio. Eles alegam que esse dia é feito para lutar pelos direitos básicos que são negados à população. 

De acordo com o professor Daniel Solon (PSTU), a data deve ser lembrada pela luta dos trabalhadores em busca dos seus direitos. "Pesquisas revelam que cerca de 70% da população do país busca por mudanças. Estamos aqui para reforçar essa denúncia de que os direitos a educação, saúde e transporte estão sendo violados", reflete o professor.

Além disso, os trabalhadores também se manifestam contra a Copa do Mundo no Brasil. Segundo eles, que mais atos como esse acontecerão até a realização dos jogos. "A Fifa e o governo estão mostrando uma incongruência, querendo passar uma boa imagem do país para quem está de fora, enquanto nas escolas e nos salários dos trabalhadores a situação está defasada. A luta irá continuar na Copa", afirmou Sinésio Barros, conselheiro fiscal do Sindicato dos Trabalhadores Municipais.

Os manifestantes se reuniram na Praça do Fripisa na tarde de hoje. A organização disponibilizou um microfone para que os participantes discursassem. 

Entre as falas, os manifestantes protestaram por mais participação feminina na política e chamaram a atenção para a participação da sociedade nos movimentos de rua.

Participaram do movimento o Sindserm, o Sintect, Apcef, Aneel, agentes de saúde, professores e alunos das instituições públicas de ensino superior (UFPI, IFPI e Uespi), trabalhadores rurais, o PSTU e integrantes do movimento LGBT.