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Bispos do PI querem cristãos votando em candidatos ficha limpa

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Os bispos católicos do Piauí divulgaram um documento no qual fazem reflexões a respeito das eleições deste ano, incentivam os fiéis a participarem do processo eleitoral e apresentam as reivindicações que acham importantes para melhorar o Estado. 

“Chamamos a atenção especialmente dos fiéis católicos sobre a responsabilidade de cada um em participar de forma consciente e ativa na escolha dos nossos representantes, valorizando a política como espaço privilegiado de exercício da cidadania, da construção de consensos e de consolidação da democracia. Longe de demonizar a política e o processo eleitoral, o cristão deve nele participar, como eleitores ou como candidatos, apresentando propostas que visem à superação da exclusão social e das situações de injustiças em vista da construção de uma sociedade democrática, justa e solidária”, descreve o documento. 
 
Segundo os religiosos, entre as urgências do Piauí estão: a necessidade de políticas voltadas para a regionalização do serviço público qualificado de saúde e de educação; escolas técnicas que atendam a vocação de cada região e ensino superior de excelência com ofertas de vários cursos que deem aos jovens alternativas de permanecerem em seus próprios locais de origem; geração de oportunidades de trabalho e de renda capazes de evitar o êxodo juvenil; segurança pública integradas com iniciativas que promovam a vida e a integridade, especialmente, dos mais jovens e vulneráveis. 

Os bispos ressaltam ainda que é preciso dar atenção especial à seca e estabelecer ações que possibilitem a convivência com o semiárido e acelerar a implementação de políticas institucionais permanentes que garantam segurança hídrica e alimentar na região. Eles também afirmam que é importante apoiar candidatos com ficha limpa. "É importante assegurar, através do voto, as conquistas sociais obtidas pelo nosso povo e apoiar candidatos com ficha limpa, comprometidos com a ética, o direito, a justiça e com os anseios populares de transformação social e das profundas desigualdades estruturais que secularmente predominam em nossas regiões e em nosso país".

Os religiosos conclamam aos cristãos a participarem com espírito evangélico da ação política, evitando que essa se torne uma coisa “suja”. “Por isso, cada um de nós deve se perguntar o que pode fazer para contribuir no processo eleitoral e criar mecanismos de acompanhamento que vão além das urnas exigindo dos eleitos que cumpram com responsabilidade a representação que lhes fora delegada pelo povo”, dizem no documento.

Da Redação
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