Servidores municipais da educação aprovaram o início de greve da categoria. A decisão foi tomada em assembleia nesta terça-feira (20) e a paralisação é por tempo indeterminado. 

A categoria cobra reajuste salarial linear para professores, merendeiras, agentes de portaria, zeladoras e outros trabalhadores do setor. Eles alegam que o percentual de 6,5% não supera a defasagem salarial, que seria de 43%. 

Uma nova assembleia foi marcada para quinta-feira (22), em frente à Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec), para discutir o movimento.

A Prefeitura de Teresina ingressou na Justiça com pedido de ilegalidade da greve dos professores. A ação foi ajuizada pela Procuradoria do Município. 

De acordo com a prefeitura, os professores receberam reajuste de 8,32% em janeiro, sem contar a mudança de nível concedida para cerca de mil docentes, com aumento de 5 a 10% nos salários.

Em comunicado para a imprensa, divulgado no início da noite, a Prefeitura afirma que pretende garantir o calendário letivo, sem prejuízo para os alunos, e que o ponto dos faltosos será cortado caso a Justiça decrete a ilegalidade do movimento.