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Vilma Alves registra novo Boletim contra agressor do fast food

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A Delegacia da Mulher do Centro de Teresina (PI) registrou, na tarde desta quinta-feira (5), um novo boletim de ocorrência contra Roberto Marinho Barros dos Santos, 39 anos, acusado de agredir verbalmente três mulheres no drive thru de uma lanchonete de Teresina.

Foto: Yala Sena/Cidadeverde.com
Vilma Alves, delegada da mulher, acompanha o caso

A nova denúncia é sobre um caso antigo. A mulher identificada como Maria Nazaré de Castro Melo, 34 anos, disse ter sofrido calúnia, constrangimento e injúria em 2012. 

A denunciante relatou para a delegada Vilma Alves que sofreu um acidente de trânsito supostamente praticado por Roberto. Relatou que estava grávida na época e era transportada em uma moto com a irmã.

Na versão de Maria Nazaré, ela precisou ser internada na maternidade Evangelina Rosa e fez um acordo com o motorista para que ele pagasse o prejuízo, o que teria sido aceito pelo mesmo. 

"Ela nos contou que ao cobrar, ele a ofendeu com palavras de baixo calão, a chamando de "rapariga" e ordenando que ela sumisse, pois ele não pagaria nada", disse Vilma Alves sobre o depoimento. 

Ainda de acordo com a delegada, a denunciante informou que, mesmo dois anos depois, a identificou o suposto agressor após a divulgação de sua imagem nas redes sociais. Foi registrado boletim de ocorrência por constrangimento e injúria. Maria Nazaré ainda informou na delegacia que quer conversar com Roberto. 

Outro lado
O Cidadeverde.com falou com o advogado Caio de Almeida Santos, que defende Roberto Marinho no caso do incidente na lanchonete. Ele desconhece a denúncia e disse que só terá como conversar com seu cliente nesta sexta-feira (6), mas estranhou que a queixa só tenha sido feita dois anos depois do acidente e em meio a um caso recente de grande repercussão. 

O advogado reiterou o pedido de desculpas feito por seu cliente nesta quinta-feira no caso do drive thru e disse que, futuramente, Roberto Marinho poderá falar sobre o episódio na lanchonete, propagado após as vítimas gravarem vídeos do motorista as ofendendo e distribuírem as imagens por aplicativos de telefone celular. 

Yala Sena (Flash)
Fábio Lima (Da Redação)
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