A Maternidade Dona Evangelina Rosa emitiu nota a imprensa na tarde desta segunda-feira, 16, dando a sua versão para o caso da gestante Aurinete Marques de Oliveira, que estaria grávida de trigêmeos, mas teria saído apenas com dois bebês da sala de parto. A nota é assinada pelo diretor Francisco de Sousa Martins Neto. 

Segundo a nota, a paciente foi internada no dia 22 de maio às 9h44 portando duas cópias de ultrassonografia gestacional feitas na própria Maternidade. A primeira, com data de 13 de maio, apontava a gravidez trigemelar (três fetos) e a segunda, com data de 20 de maio, considerava uma gravidez gemelar (dois fetos).   

Considerando a possibilidade de um parto de trigêmeos, a Maternidade Evangelina Rosa afirma que preparou uma equipe de profissionais habilitada para assistir ao nascimento de até três crianças. A nota diz que participaram do procedimento: dois membros titulares da equipe de obstetrícia, dois médicos residentes desta especialidade, dois Pediatras, dois Anestesiologistas, uma enfermeira técnica responsável pelo Centro Cirúrgico e uma técnica de enfermagem que desempenhou a função de instrumentadora no procedimento cirúrgico. 

“Todos presenciaram e confirmaram o nascimento de duas crianças, sendo o primeiro gemelar do sexo feminino e o segundo do sexo masculino, os quais foram apresentados para a mãe no exato momento em que nasciam. Neste momento a mãe foi informada da inexistência da terceira criança, como havia sido relatado em uma das ultrassonografias”, diz a nota. 

A Maternidade afirma ainda que a mãe esteve consciente durante todo o processo cirúrgico e que a mãe e a irmã de Aurinete assinaram um documento testemunhal afirmando só haver duas crianças, como consta no prontuário da paciente.