O ministro da Saúde, Artur Kioro, anunciou nesta sexta-feira (27) em Teresina (PI) que serão abertas 11.500 novas vagas de Medicina em universidades do Brasil, priorizando as regiões Norte e Nordeste. A estratégia visa reduzir a escassez de médicos nos municípios brasileiros.
Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com

De acordo com o ministro, serão criadas vagas onde não há curso, mas existe instituição em condições de receber a nova graduação.
Kioro veio ao Piauí para participar do seminário que avalia o programa Mais Médicos. No auditório da Fiepi, o encontro contou com a presença do prefeitos Firmino Filho, de Teresina, e Arinaldo Leal, presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM). Na visão geral dos gestores, o programa ajudou na saúde básica, mas resta resolver os gargalos da alta complexidade.
Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde

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Segundo o ministro, o Mais Médicos aumentou de 90% a até 100% no atendimento de urgência nos municípios, reduzindo a demanda dos hospitais das grandes metrópoles.
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"Observamos que aumentou o número significativo de consultas e também na qualidade do atendimento. 66% aumentou no acompanhemento pré-natal, o que vai impactar na mortalidade infantil e mortalidade materna", declarou o ministro.
Artur Kioro afirmou que o programa Mais Médicos vai acabar com os "postinhos de saúde" e trará uma maior estrutura nos municípios. Segundo ele, o Governo Federal também está ajudando as prefeituras a estruturar sua rede de saúde.
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O Mais Médicos conta hoje com 13.300 profissionais. No Piauí, 327 participam do programa, sendo 285 intercambistas (a maioria de Cuba) e 42 brasileiros, distribuídos em 167 dos 224 municípios do Estado.
A quinta chamada para que os prefeitos fizessem sua adesão ao programa aconteceu nos meses de abril e maio.
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Em Teresina, Kioro também reagiu aos críticos do programa. "Estou chamando as entidades de médicos para colaborar. Acho que vencemos essa etapa. O Mais Médicos é uma lei federal, aprovada no Congresso. Em alguns lugares tem oposição e é uma pena. Toda vez que se divide prejudica a população", declarou.
Yala Sena (flash)
Fábio Lima (da Redação)