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Empresa do MA é excluída e licitação de ônibus terá apenas piauienses

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A Prefeitura de Teresina encerrou nesta quinta-feira (03) a primeira etapa do processo licitatório que vai escolher as novas empresas que devem atuar no sistema público de transporte coletivo da capital do Piauí. O único grupo empresarial de fora do Estado foi desclassificado. Agora, na disputa, seguem as 13 organizações que já atuavam no setor.  

“Acredito que os protestos afastaram os investimentos das empresas de fora do Piauí. Acredito que no final de julho a comissão já pode dar um resultado final da licitação e a partir do mês de outubro as empresas podem iniciar a transição e a restruturação com mudança de itinerários e carros veículos com cinco portas”, diz o presidente do Setut, Herbert Miúra.

Após análise de documentos, a Comissão Especial de Licitação habilitou para continuar no processo os consórcios: Teresina/Taguatur (Entracol, Taguatur, Dois Irmãos, São Cristóvão e Teresina), Verde (Taguatur, Dois Irmãos, Entracol, Teresina e Santa Cruz), Poti/Piauiense (Piauiense, Teresinense e Emvipi) e Urbanus (Santana, Cidade Verde, São Cristóvão Asa Branca). 

A empresa Transcol segue na disputa individualmente. A organização também tinha entrado na disputa consorciada, mas ela e empresa maranhense, Transpremium, foram desclassificadas por não apresentar documentação estipulada em edital público.

“Nenhuma empresa questionou o resultado, por esse motivo o processo vai continuar normalmente”, relatou o diretor de Transportes Públicos da Strans, e presidente da Comissão Especial de Licitação, Ricardo Freitas.

As próximas etapas serão a analise técnica das propostas e a avalição de preço proposto para o serviço. “A rentabilidade do edital de licitação é muito baixa. Creio que isso afastou os empresários de fora do Piauí. Ficamos na licitação devido a nossa estrutura de veículos e garagens. As empresas tiveram, ainda, que contratar um consultor de são Paulo já que a licitação obriga que a empresas façam planejamento para os próximos 15 anos. Hoje o lucro gira em torno de 12%. O edital de licitação gira em torno de 6% a 8%. Abaixo da média nacional”, disse Herbert Miúra.

Lívio Galeno e Yala Sena
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