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"A disputa em 2014 será a dos centavos contra os milhões", diz Solon

O candidato a governador Daniel Solon foi (PSTU) afirmou que o seu orçamento para os gatos de campanha comparado aos dos outros candidatos ao Governo do Estado é de "centavos contra milhões". Pelas previsões de gastos declaradas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a soma de todos os candidatos chega a R$ 48 milhões.  

"No Piauí, os gastos eleitorais previstos pelos candidatos ao governo e ao senado, mostram mais uma vez quem vai financiar a campanha desses partidos. Somando a previsão de gastos de algumas candidaturas como de Zé Filho (PMDB), W. Dias (PT), Wilson Martins (PSB), Elmano Ferrer (PTB), Mão Santa (PSC) e Neto Sambaíba (PPL), o montante passa de 70 milhões de reais. Esse valor daria para construir, aproximadamente, 2.000 casas populares".
 
E afirmou que as grandes empresas é que vãi financiar a campanha de seus adversários. "De acordo com dados do TSE, as empreiteiras e os bancos são os maiores financiadores de partidos como PSDB, PMDB, PT, PSB e DEM, por exemplo. O resultado disso na prática é que quem paga a banda escolhe a música. Portanto, aqueles que fizeram remessas vultosas de dinheiro aos seus candidatos, cobrarão a fatura depois da campanha. E assim começa todo o ciclo da corrupção”, afirma Daniel Solon, que declarou que serão gastos até R$ 100 mil em sua campanha.
 
Segundo Daniel Solon, todos o dinheiro arrecadado para a campanha é proveniente de doações de militantes, trabalhadores filiados e amigos. “Acreditamos que é impossível um candidato afirmar que vai governar ‘para todos’, se a maior parte dos recursos usados na campanha vem do setor privado", destaca.
 
Ainda em 2011 o PSTU foi o único partido que ingressou como “amigo da causa” numa Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada pela OAB junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Essa ação questiona o financiamento privado das campanhas eleitorais e considera que, com esse formato, os processos eleitorais são muito desiguais e antidemocráticos. “Defendemos uma reforma política que proíba o abuso do poder econômico, as doações de empresas, e garantam condições iguais de disputa entre os candidatos, que deveriam ter o mesmo tempo de TV, mesma cobertura da imprensa e participação em todos debates promovidos pelos meios de comunicação”, completou.
 
Daniel Solon pretende fazer denúncia junto ao Ministério Público Eleitoral (MPE) sobre irregularidades de campanha. Em sua agenda também está previsto para esta quarta-feira (09), uma visita ao sindicato dos comerciários em apoio à greve da categoria. 

Da Redação 
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