O candidato ao PCB para o Senado Federal, professor Audir Nunes, foi o primeiro entrevistado da série temática promovida pelo Jornal do Piauí. O encontro ocorreu nesta segunda-feira (21) e o candidato revelou que tem como objetivo promover renovação do Congresso.

“Quero usar as eleições para fazer o mesmo que faço na universidade que é tratar da ética do cidadão. Talvez isso seja mais importante do que ganhar. O Senado tem que voltar a ter sua função republicana que é de fiscalizar o poder executivo”, disse o também jornalista.

O partido de Audir Nunes está coligado com o PSOL, que lançou o advogado Maklandel Aquino na disputa pelo governo do Estado. Ele é especialista em história política e defende a realização de movimentos como o de junho do ano passado em que o povo foi as ruas.

“Na época o sistema foi posto em xeque. As eleições são engessadas para que continuem os mesmo nomes governando. O Senado se transformou. Hoje, é apenas um depósito de oligarquia política e de um balcão de negócios”, critica o aspirante a senador.

Durante a entrevista sobraram críticas para os adversários e para os atuais senadores do Piauí. “Ciro Nogueira é filho legítimo das oligarquias. A função dele é fazer negócios com o Estado assim como João Vicente Claudino. Já o Wilson Martins foi um governador ‘ajeita família’”, disse.

O candidato garantiu que “vai fazer a diferença”. “O Wilson influenciou os deputados para por a mulher para auditar as contas dele. Se fosse na França, ele deveria ir preso. O outro, Elmano Férrer, é apenas um lacaio do mesmo grupo econômico que elegeu o João Vicente Claudino”, criticou.

Lívio Galeno
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