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Wellington Dias critica "desmantelamento" da Saúde e Segurança e quer novas secretarias

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O candidato a governador Wellington Dias (PT) afirmou que há um desmantelamento do Estado nas áreas de segurança e saúde. No quadro "Fala Candidato - O Povo Quer Saber", do Jornal do Piauí desta sexta-feira (8), o petista defendeu mudanças nos dois setores e ainda a transformação das fundações de cultura e esporte em secretarias. 

Fotos: Wilson Filho

"Um dos mais graves problemas que nós temos no Estado nesse instante está na área da Saúde e Segurança. Houve na verdade um desmantelamento", declarou o candidato. "Nesse instante, a saúde não é prioridade, a segurança não é prioridade". 

O candidato prometeu organizar a central de licitações para agilizar a compra de medicamentos, mas também fazer com que empresas piauienses possam participar de licitações fora do Piauí. 

Wellington Dias criticou a forma como os contratos atuais são realizados no Estado e reafirmou que uma auditoria precisa ser feita. "São outros tipos de acordos, contratos que lamentávelmente fazem, burlando a lei, contrariando a legislação", afirmou. 

O projeto do petista é dar prioridade para o setor público, descentralizando serviços de saúde para o interior e reforçando a saúde na capital. "Há necessidade de não se sobrecarregar o pronto-socorro de Teresina. Eu defendo que deve haver uma parceria com o Estado", afirmou. O candidato disse ser necessário colocar para funcionar unidades de pronto atendimento (UPAs) já construídas.

Segurança
Wellington afirmou ainda que ampliará o número de policiais militares em atividade, valorizando os profissionais e criticou o aumento do número de homicídios no Estado. "Esses dias estava em um local quando o governador dizia num programa de TV que o soldado ganhava R$ 4 mil e um soldado, ao meu lado, indignado, mostrando o contra-cheque, dizendo que ganhava pouco mais de R$ 2 mil. O problema mais grave é o desmantelamento. Em Picos, apenas duas viaturas em condições de uso. Precisamos trabalhar as condições para a redução da criminalidade. Quando fui governador, tínhamos 8 homicídios para cada 100 mil habitantes. Vi uma delegada dizendo que alcançou 30. Se for, é uma calamidade. Nós queremos um policial para cada mil habitantes no mínimo em atividade contínua", explicou.

Dias citou o exemplo também de um comércio na Vila Irmã Dulce, localizada na zona sul de Teresina, que sofreu 34 assaltos em apenas um ano. "Lá estruturamos o batalhão da PM, e desmantelaram. Tinha uma delegacia equipada e desmantelaram. O que precisa é o cidadão ter a sensação de segurança e o bandido a sensação da insegurança", argumentou.

O empresário Robson Guerra, convidado do Fala Candidato, citou o exemplo da perda do seu filho, o menino Philipe, vítima de bala perdida, e questionou as propostas para menores infratores. "Deus fez a gente de um jeito que lei nenhum muda. Bebê é bebê, criança é criança. Não é uma lei que vai dizer que uma criança vai virar adulto. Assinei uma lei com o senador Suplicy de que o menor infrator vai ser tratado em separado porque a chance de recuperar um menor, com estrutura ampliada e acho que vamos ter. Trata-se de uma mudança no ECA. Houve um debate com as igrejas, com direitos humanos, e acredito que temos grande chance de mudar nessa direção. Quem é adulto vai para presídio de adulto. Muito mais fácil recuperar alguém quando a idade é mais baixa", disse.

Outra proposta é a ampliação em 600 vagas nos presídios com a finalização da obra do presídio de Altos e a descentralização de outras vagas, fortalecendo a política sobre drogas e o tratamento de dependentes para reduzir o problema da criminalidade. Além disso, Wellington pretende implantar armas não letais na polícia do Estado. Essa é uma forma de diminuir as ocorrências de bandidos flagrados com revólveres.

Novas secretarias
Perguntado pelo professor Cineas Santos sobre as ações para a cultura, Wellington Dias admitiu rever a questão. "Eu me convenci de que algumas coisas, como a Fundac, a gente deve transformar em uma Secretaria de Cultura. (...) Eu creio que o modelo da secretaria é mais ágil, menos burocrático, tem mais força", disse o candidato, apontando que a Fundespi também deve virar Secretaria de Esportes caso ele seja eleito. 

Wellington Dias ainda prometeu implementar o fundo de cultura e retomar as regras do mecenato, diminuindo a burocracia para quem quer financiar projetos culturais, e ainda separar os projetos maiores dos menores, para que os recursos sejam melhor distribuídos. 

Educação
Wellington Dias defendeu que a educação precisa ter uma formação empreendedora, voltada para os eixos de desenvolvimento de cada região e com olhar voltado para a família. "Eu tenho sempre sustentado a educação como alicerce para qualquer projeto de desenvolvimento", pontuou. Para o candidato, é preciso ter bom gestores e uma equipe integrada para fazer uma boa escola.  

O candidato confirmou que pretende levar o ensino superior não só para Cocal dos Alves, referência mais recente em educação no interior do Estado, mas a todos os municípios, seja de forma presencial ou com ensino a distância. 

Segundo o candidato, a educação na rede pública estadual receberá o incentivo para ser em tempo integral, com a estruturação dos equipamentos esportivos e com a expansão do ensino a distância, ampliando a possibilidade dos estudantes permanecerem em suas regiões. 

Além disso, para o petista os gestores das escolas precisam ser escolhidos por conhecimento e capacitação, para que depois seja feita a eleição entre os integrantes da escola.

 

Ampliada às 14h46

Fábio Lima e Leilane Nunes
[email protected]

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