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Eduardo Campos morre em queda do avião em Santos; Marina lamenta

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Atualizada às 17h11

Muito abatida, Marina Silva, vice na chapa do candidato do PSB, Eduardo Campos, morto nesta quarta-feira (13) em trágico acidente aéreo em Santos, fez rápido pronunciamento. Ela afirmou que vai guardar na memória a imagem do último encontro com Campos, na noite de ontem (12). O rápido pronunciamento ocorreu na tarde de hoje. Marina disse que tragédia impõe uma “profunda tristeza” e que Campos estava “cheio de alegrias e sonhos”.

Marina lembrou os meses de convivência desde que a chapa foi formada para a disputa à presidência e falou sobre os ideais do companheiro. 

"Foram 10 meses de intensa convivência e começamos a ansiar juntos um mundo melhor. Ele estava empenhado com esses ideais em cada segundo de sua vida. A imagem que quero guardar dele foi da nossa despedida, ontem, cheio de alegria, sonhos e compromissos. É com esse espírito que peço a Deus que possa consolar sua família e também a todos nós", declarou. 

Visivelmente emocionada, Marina Silva afirmou que a tragédia impõe tristeza aos brasileiros e pediu a Deus forças para sustentar a mulher de Eduardo, Renata, e os cinco filhos.

 

Atualizada às 16h30


A morte do candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, deixa o País perplexo. Sete pessoas estavam no avião, que caiu por volta das 10 horas, em Santos, no litoral de São Paulo. Além de Eduardo Campos estavam também o assessor Carlos Augusto Leal, o fotógrafo Alexandre Gomes Santos, Paulo Valadares Neto, Marcelo Lira e os pilotos Marcos Martins e Geraldo da Cunha.

Em Recife, escolas e faculdades suspenderam as aulas no período da tarde em luto à morte de Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco.

 

A presidente Dilma Rousseff decreta, em nota oficial, a interrupção de sua campanha por três dias. "Neto de Miguel Arraes, exemplo de democrata para a minha geração, Eduardo foi uma grande liderança política. Desde jovem, lutou o bom combate da política, como deputado federal, ministro e governador de Pernambuco, por duas vezes." 

Em nota oficial, o PSB, partido de Eduardo Campos, lamenta o acidente: "Perdemos Eduardo Campos quando o Brasil mais precisava de seu patriotismo."

 

Carlos Percol, assessor de Eduardo, que morreu no desastre

Atualizada às 14h40

 

O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, estava no jato particular que caiu na manhã desta quarta-feira (13) em Santos, litoral de São Paulo. A informação foi confirmada agora há pouco - às 12h30 - pela Aeronáutica. Informações é que Campos iria participar de uma palestra na cidade de Guarujá. A tragédia abalou o País. A coincidência é que ele morre no mesmo dia do falecimento do seu avô, Miguel Arraes. 

Além de Eduardo Campos estariam no avião – um  Cessna 560 XL, prefixo PR-AFA, os assessores Pedro Valadares, Carlos Percol, o fotográfo Alexandre Severo e Marcelo Lira e dois pilotos. 

Estão indo para Santos Carlos Siqueira, chefe da campanha e muito próximo de Campos, o deputado Roberto Freire (PPS-SP) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB). A aeronave, segundo fontes da campanha, era usada com frequência pelo candidato. 

Segundo o presidente do PSB em São Paulo, Márcio França, em entrevista ao vivo, o mal tempo poderia ter causado o acidente. 
Equipes da PF e da Aeronáutica estão se deslocando para o local para a identificação das vítimas.  

O piauiense Milton coelho, coordenador de articulação política do PSB, falou sobre o acidente que vitimou o candidato Eduardo Campos. “Infelizmente falar com o povo do Piauí num dia tão triste, com esta perda irreparável, não é tarefa das mais fáceis. Fomos tomado de uma absoluta surpresa.  Havia falado com ele ontem à noite após participação no telejornal nacional. Ele estava feliz com tudo o que estava acontecendo na campanha. O secretário do partido Carlos Siqueira confirmou a tragédia infeliz”, descreveu.

Vida

Campos nasceu no Recife (PE) em 10 de agosto de 1965. Filho de Ana Arraes, ex-deputada federal, e do escritor e advogado Maximiano Accioly Campos, com apenas 16 anos ingressou na Universidade Federal de Pernambuco para cursar Economia; aos 20, formou-se e foi o orador da turma.

Começou a militância ainda na universidade, como presidente do Diretório Acadêmico. Não traiu o sangue político da família: em 1986, trocou a possibilidade de um mestrado nos EUA pela participação na campanha que elegeu governador de Pernambuco o seu avô, Miguel Arraes – que passara 15 anos de exílio provocado pelo regime militar.

Em 1990, depois de trabalhar como secretário de Governo do avô, filiou-se ao PSB e conquistou um mandato de deputado estadual. Chegou ao Congresso Nacional em 1994, dois anos depois de sofrer sua única derrota eleitoral até hoje: foi quinto lugar na eleição que levou Jarbas Vasconcelos pela segunda vez à prefeitura do Recife. Em 1998, foi reeleito para a Câmara dos Deputados como o deputado federal mais votado de Pernambuco. No seu terceiro mandato em Brasília, conquistado em 2002, atuou em defesa da candidatura de Lula, depois de um primeiro turno com Anthony Garotinho.

Atualizada às 12h30

Uma aeronave caiu na manhã de hoje em uma área residencial de Santos, no litoral paulista, no bairro do Boqueirão.

Segundo o comando da Aeronáutica, aeronave Cessna 560 XL prefíxo PR-AFA caiu por volta das 10 horas. Segundo nota oficial, a aeronave decolou do aeroporto Santos Dummond, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá, em São Paulo.

Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo e o controle de tráfego aéreo perdeu o contato com a aeronave, ainda segundo a aeronáutica.

Segundo o Corpo de Bombeiros, há pelo menos 10 feridos, mas ainda não há informações sobre o estado de saúde das vítimas.

 

Flash Yala Sena com informações do IG e O Globo

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