A economia piauiense vem se mostrando favorável ao investimento no setor de franquias. Em 2010, as franquias faturaram R$ 75 bilhões no país. Um levantamento divulgado pela revista Exame coloca Teresina como a 32ª melhor cidade do Brasil para se investir no setor. 

A capital piauiense vem atraindo cada vez mais investidores. A economista Neide Prado largou a vida de funcionária de multinacional em São Paulo para morar em Teresina. Neide buscou aliar uma melhor qualidade de vida à oportunidade de abrir o próprio negócio. 

A economista, que veio para Teresina acompanhando o marido, percebeu que não existiam lugares onde comprar produtos naturais e começou uma pesquisa de mercado para saber a viabilidade do negócio. 

Ela percebeu que é grande a quantidade de academias e salões de beleza e isso despertou para a vaidade do povo. "A cidade é cheia de academias e salões. Isso me deixou impressionada. Percebi que as pessoas aqui são vaidosas, se preocupam com o corpo e com a beleza. Ao mesmo tempo, procurava onde comprar produtos naturais e sentia essa dificuldade. Daí veio a ideia", relata Neide.

A Junta Comercial do Piauí registrou, em 2013, a abertura de 15 mil novas empresas. No primeiro semestre de 2014 já foram 7 mil. A maioria são micro e pequenas empresas. A preferência e o motivo da ascensão do setor, segundo a Junta, se dá pela segurança contábil e pela certeza do lucro.  

"Há um incremento a olhos vistos em Teresina. A gente percebe a expansão andando nas ruas, em todas as regiões. Inclusive, a gente percebe que empresas criadas aqui estão virando franquias, passando sua marca consolidada para pessoas que querem empreender", afirma o presidente da Junta, José Eduardo Pereira.

Além de uma marca consolidada e a certeza contábil, Neide buscou também outros atrativos, como a sustentabilidade. A busca por uma franquia foi através da internet basicamente. Neide pesquisou e encontrou uma marca em ascensão no país. "A marca está se consolidando e tende a crescer. Fui muito bem atendida. Eles vieram a Teresina, analisaram o mercado e me auxiliaram na montagem do negócio. Eu gostei muito da proposta porque o conceito de sustentabilidade está presente em tudo, até no avental que as atendentes usam, que é feito de plástico de garrafa pet, os móveis são de madeira de demolição, além da possibilidade da venda a granel. A pessoa se serve a vontade e se sente a vontade para passear pela loja", afirma Neide Prado.

Da Redação
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