Cidadeverde.com

Família faz campana para prender suspeita de atropelar mecânico

Imprimir

Familiares e amigos do mecânico Djanir Carlos da Silva, 44 anos, que morreu após ser atropelado na avenida Nicanor Barreto, no Parque Mão Santa, zona Leste de Teresina, na manhã de ontem (7), tiveram que montar uma campana para que a suspeita de atropelar a vítima, Sandra Maria Carvalho Sampaio Rodrigues, 48 anos, fosse presa em flagrante.

 

 

Através de informações obtidas com mototaxistas que passaram pelo local do acidente e seguiram a motorista, os familiares descobriram o local onde ela mora, no bairro Morada do Sol. Eles ficaram na frente da residência desde a tarde de ontem até as 4h da madrugada desta segunda-feira, para garantir que a suspeita fosse presa.

A vizinha de Djanir, Sara Diana Santos, afirmou que ao chegar em frente à casa de Sandra os familiares dela disseram que ela não estava. "Quando chegamos lá, já havia policiais militares e eles se recusaram a entrar na casa para fazer a prisão em flagrante. Minha irmã precisou ficar o tempo todo ligando para o James Guerra até conseguir que um delegado fosse até lá e pedisse para ela sair, ou então ele entraria. Estamos revoltados porque havia mais de 20 policiais e nenhum quis entrar na casa. Vamos entrar com uma representação na Corregedoria da PM", declarou a vizinha.

Os familiares e amigos ficaram por mais de 12 horas na frente da casa da suspeita, para impedir que ela saísse. Alguns chegaram a deitar na calçada. Eles perceberam que o carro utilizado por ela já havia tido os dois pneus trocados, pois furaram durante o acidente. 

 


Local do atropelamento

 

O filho da vítima, Renan Reis, foi um dos primeiros a encontrar o corpo. "Eu estava saindo para ir ao trabalho quando encontrei o corpo do meu pai atropelado. Chamamos o SAMU, mas os profissionais disseram que não havia mais o que se fazer", descreve.

 

 

O sentimento da família, segundo o jovem, que tem uma irmã com um bebê recém-nascido, é de desolação. "Acredito que houve uma imprudência porque uma pessoa não pode dirigir embriagada, sem saber o que está fazendo. O carro na mão de uma pessoa assim pode ser uma arma", considerou.

Sandra Maria se entregou à polícia por volta das 4h da manhã e foi conduzida à Central de Flagrantes. Foi estipulada a ela uma fiança no valor de R$ 2.172.

Flash de Carlos Lustosa Filho
Redação de Jordana Cury
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais