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Piauí terá Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional desvinculado do CE

Foto: Fábio Lima / Cidadeverde.com

O Piauí agora terá um Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional desvinculado da entidade do Ceará. A informação é do fisioterapeuta Marcelino Martins, que lidera a chapa para a primeira eleição do Crefito 14 - sigla que representará o Conselho no Estado.

As eleições estão marcadas para o próximo dia 20 de setembro, na Escola Estadual Lourdes Rebelo, localizada na rua Angélica (próximo ao Favorito Comidas Típicas), na zona Leste de Teresina. A vice-candidata à presidência é a terapeuta ocupacional Leila Mendes. A votação é obrigatória e poderá resultar em multa para os integrantes da categoria que não comparecerem às urnas. 

Para Marcelino Martins, a criação de um Conselho próprio para o Piauí garantirá fiscalizações mais precisas das unidades de saúde do Estado e um melhor acompanhamento do trabalho do profissional. "Temos inúmeros casos em que o número de fisioterapeutas ou terapeutas ocupacionais não é condizente com a necessidade. Muitas vezes, o hospital ou clínica simplesmente não contrata profissionais dessa área e pessoas leigas passam a usar equipamentos que são de uso exclusivo de fisioterapeutas", declarou o candidato.

Na área de Fisioterapia existe 2.200 profissionais no Estado, além de 8 cursos em Teresina e 5 no interior. Por outro lado, apenas 60 terapeutas ocupacionais trabalham no Piauí e somente um curso foi aberto para a área."É preciso chamarmos atenção para a necessidade dessa especialidade nos hospitais, para melhorar a qualidade de vida do paciente. O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional acompanham, por exemplo, a gestação a partir dos três meses e a criança desde o nascimento. E se a criança é pré-matura, é essencial que ela tenha esses tratamentos disponibilizados", completa a vice-candidata, Leila Mendes.

Marcelino Martins acrescenta que as UTIs Neonatal devem permanecer funcionando por 24 horas, mas em Teresina funcionam apenas um ou dois turnos. "E por causa disso, crianças estão indo a óbito. No geral, 80% da população que precisa ser atendida não tem acesso a essas especialidades", pontuou.

Jordana Cury
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