A Polícia Civil de Oeiras encontrou cerca de R$ 4.250 escondidos debaixo de um colchão em uma residência no município de Colônia do Piauí, a 338 km de Teresina. O caso começou a ser investigado após o sumiço repentino do dinheiro de uma distribuidora de bedidas. O acusado é um adolescente de 15 anos que teria furtado a chave do comércio e, há pelo menos um ano, entrava às noites no local para furtar dinheiro.
O Delegado Regional Genival Vilela conta que começou a elucidar o caso, após descobrir que o jovem estava ostentando dinheiro pela cidade com os amigos.
Um dos maços de dinheiro que foi encontrado debaixo do colchão
"Tivemos informações que o garoto estava ostentando dinheiro no município. Ele gastava com lanches para amigos e comprava peças de bicicletas e gaiolas para pássaros. O furto de R$ 6 mil ocorreu de quarta para quinta e o caso foi descoberto nesta sexta-feira (12), quando ele já teria gasto R$ 1.750 em um dia. Nesta gaveta onde ele teria subtraído o dinheiro tinha R$ 9 mil e os outros R$ 3 mil ficaram lá", explica o delegado.
Genival Vilela conta que o adolescente era amigo da família e que se aproveitou de um descuido para furtar a chave. Este não seria o primeiro furto ocorrido no local. Há dois meses, o mesmo adolescente teria levado R$ 2 mil.
"A chave desapareceu e o dono pensou que tive perdido. Então providenciou outra sem mudar a fechadura. O garoto teria se aproveitado disso. O gerente do comércio também achava muito estranho, porque sempre desaparecia dinheiro ou as bebidas estavam em locais diferentes e no local não haviam sinais de arrombamento", reitera Vilela.
A abordagem na residência do acusado foi realizada pelos policiais civis de Oeiras, Ivan Monteiro e Cledenilson Pereira, com autorização da mãe do suspeito, que desconhecia a atitude do filho. O adolescente ainda não prestou depoimento porque durante a revista à casa, passou mal e teve que ser medicado por uma enfermeira.
"Os outros dois amigos dele já foram ouvidos e ele deverá prestar depoimento em breve. O adolescente deverá responder pelo ato infracional de furto. O caso será encaminhado ao Ministério Público", finaliza Genival Vilela.
O dinheiro foi restituído ao proprietário e não há informações se o adolescente teria subtraído também bebidas do estabelecimento comercial.
Graciane Sousa
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