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Emelec proíbe São Paulo de treinar no estádio e revolta Muricy

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A delegação do São Paulo foi surpreendida ao chegar ao George Capwell às 19 horas locais (22h de Brasília) desta terça-feira e ser avisada pela organização do estádio do Emelec que os jogadores não poderiam utilizar chuteiras e bolas no gramado. O técnico Muricy Ramalho se revoltou e chamou o time de volta ao hotel.

"Isso é um absurdo. Eles acham que é uma guerra, e não é", disse o comandante, na véspera da partida decisiva das quartas de final da Copa Sul-americana.

Segundo o regulamento da competição, o clube mandante é obrigado a permitir o reconhecimento do campo de jogo com "calçado de sola de borracha". O mesmo artigo ressalta, porém, que isso "não implica que o time visitante possa realizar um treinamento, salvo autorização expressa" da equipe local.

Os três dirigentes são-paulinos presentes (Gustavo Vieira, gerente executivo de futebol, Rubens Moreno, diretor de futebol, e José Carlos dos Santos, supervisor), portanto, nada puderam fazer diante da imposição do clube equatoriano, e os atletas tiveram que fazer o reconhecimento do gramado calçando tênis.

Para o jogo de ida, disputado no Morumbi, o São Paulo havia autorizado o adversário a treinar em seu estádio, porém a comissão técnica do Emelec optou por utilizar o Canindé e a Academia de Futebol, centro de treinamento do Palmeiras.

Dois anos atrás, a diretoria do São Paulo proibiu o Tigre de utilizar o gramado do Morumbi na véspera da final do torneio. À época, o clube alegou que a condição do terreno estava prejudicada por conta da realização do show da cantora norte-americana Madonna dias antes. Ainda assim, o clube argentino, que viria a perder o título, também reclamou.

Por ter vencido por 4 a 2, em casa, a equipe brasileira pode empatar ou até perder por um gol de diferença nesta quarta-feira para avançar à semifinal da Sul-americana.


Fonte: GE

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