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Heráclito diz que PT quer calar oposição e comenta "briga histórica"

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O deputado federal eleito Heráclito Fortes (PSB) comentou hoje (11) as notícias que foram divulgadas sobre a possibilidade de não assumir o mandato por uma "pendência" na justiça. Segundo Heráclito, a história teria sido "requentada" por membros do governo eleito este ano e comentou a "briga histórica" que trava com o Partido dos Trabalhadores.

Foi noticiado que Heráclito não poderia assumir o cargo de deputadp federal por conta de um processo a que foi submetido questionando, supostamente, sua prestação de contas à frente da prefeitura de Teresina. Heráclito explica que o caso refere-se a um processo já tramitado que questiona o uso do slogan "Unidos seremos mais fortes" durante sua administração. Além disso, a punição aplicada teria sido uma multa e não inelegibilidade, como havia sido noticiado.

"Isso tudo é uma questão política porque disseram que essa frase teria sido usada na campanha eleitoral, o que não é verdade. Perdemos um prazo e isso gerou tudo isso. Não tem nada a ver uma coisa com a outra", comentou. 

Heráclito garante que não há chances de sua diplomação ser impedida e "isso é preocupação de quem quer ser unanimidade de governo". "Não aceitam oposição. Se quer calar a oposição. Temos que ter governo e temos que ter oposição", argumentou.

O deputado eleito lembra que vem travando uma "briga histórica" com o Partido dos Trabalhadores. "O meu caso é crônico, uma briga de quem vai estar no governo que vem. É uma briga histórica comigo. Quero tranquilizar e agradecer os telefonemas que recebi, que fiquem tranquilos. Eles vão ter que me aturar", disse.

Heráclito comentou ainda a defesa que Lula fez da reaproximação do PT com o PSB e garantiu que os deputados piauienses eleitos pela sigla se manterão na oposição por questão de coerência. "A ideia desse pessoal é um partido único, não ter oposição. Eu acho isso um erro. Tem gente que defende isso no partido. Não é a toa que nome de agremiação partidária é partido. Tem gente dentro do PT que quer distanciamento da Dilma e aproximação do Lula. Isso é natural. Mas acho que estamos vivendo um momento de fatos graves. A justiça americana mandou abrir inquérito para apurar o envolvimento de diretores da Petrobras no escândalo de Passadena. A justiça americana prende, arrebenta, proibe as pessoas de entrar no mercado e temos que ter cuidado porque temos que preservar a Petrobras. Eu, Rodrigo [Martins] e Átila [Lira], a nossa posição é de oposição", declarou.

Leilane Nunes
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