No Campeonato Brasileiro de 2013 um caso provocou uma onda de desconfiança e de acusações em relação ao rebaixamento da Portuguesa e a consequente permanência de Flamengo e principalmente o Fluminense na Série. Ocorreu que na rodada final o clube paulista colocou em campo um jogador em situação irregular, pois havia sido suspenso na Justiça Desportiva e não poderia participar da partida com o Grêmio. Aí começaram algumas acusações, mas no bate e rebate tudo ficou na conversa. A Lusa andou apelando mas nada conseguiu. Caiu mesmo.
O assunto chegou ao Ministério Público de São Paulo e agora o rumoroso caso toma dimensão bem maior e mais grave. Dizem as autoridades que atuam no caso que "existem fortes indícios de que funcionários e até dirigentes da Portuguesa teriam recebido dinheiro para o ato ilegal fosse cometido, com a escalação do jogador Héverton no jogo no jogo com o Grêmio."
Estão investigando quem teria recebido dinheiro e quem teria pago. A investigação busca encontrar o caminho do dinheiro: de onde saiu e onde entrou. É uma vergonha e esperamos que tudo seja passado a limpo.
Assim anda o futebol brasileiro. São tantas as denúncias de irregularidades, mas não há punições para os responsáveis. Até patrimônios valiosos são vendidos da maneira mais irresponsável possível, levando clubes à desgraça e embalando as contas bancárias de dirigentes.Torcedores e sócios se acovardam e ficam fazendo comentários pelas esquinas e não adotam providências em defesa dos seus clubes.
Até quando a impunidade vai incentivar a ladroagem no futebol ?
ATLÉTICO X CRUZEIRO
As finais da Copa do Brasil mostraram mais momentos de má administração profissional do futebol brasileiro. O Presidente atleticano mandou o primeiro jogo no Estádio Independência, alegando que o que dizem muítos: "conhece os atalhos do campo". Na realidade, campo de futebol não tem esses tais atalhos, salvo os campos da roça onde pessoas fazem caminhos e o gado pasta. Um bom time perde e ganha em qualquer lugar.
Pois o jogo no Independência teve público pagante de 18.578 torcedores e renda de 4 milhões e 741 reais. Seguramente no Mineirão o ingresso poderia ter preço mais compatível com as condições financeiras da maioria dos torcedores e uns 60 mil pagante teriam deixado nas bilheterias do Mineirão de 8 a 10 milhões de reais. E foi jogo de torcida única. Somente a do Atlético.
O Atlético venceu por 2 x 0, não pelo fato de jogar no Estádio Independência, mas porque tem um grande time, capaz de vencer em outros palcos do futebol brasileiro.
Dídimo de Castro
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