O secretário Estadual de Segurança Pública, Luís Martins, encaminhou ao Tribunal de Contas do Estado um ofício com o valor dos gastos acumulados na pasta, cerca de R$ 2 milhões e 900 mil. O gestor explica que, como medida emergencial, cogitou a utilização de cartões corporativos para a manutenção de serviços essenciais na Segurança, como por exemplo, a lotação de veículos e a compra de combustíveis para abastecer viaturas.

Os cartões corporativos são destinados a pequenas despesas como compra de papel, lâmpadas, pequenos reparos entre outros, e não podem ser utilizados para outros fins.

"Não chegamos a usar os cartões corporativos, por que parte do dinheiro já foi repassada aos nossos devedores. Repassamos nossa situação ao TCE porque precisávamos de uma alternativa urgente para ter recursos e não deixar, por exemplo, que o IML, a perícia médica, a Polinter e as viaturas parassem totalmente. Assumi esse risco usando acima de tudo o bom senso", disse o secretário. 

Cerca de 70% do débito advém, principalmente, da manutenção dos 700 veículos à disposição da polícia, tanto em Teresina como no interior. Segundo o secretário, do montante da dívida, já foram repassados R$ 2 milhões o que garante que seja retomado o abastecimento de combustível. 

"O Governo fez o acordo e pagou parte do débito. As empresas locadoras de carros suspenderam a paralisação porque foi realizado o pagamento referente ao mês de setembro e voltaram a funcionar. Ainda estamos tendo dificuldades, mas não haverá descontinuidade na prestação de serviço", finaliza Luís Martins

 

Graciane Sousa
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