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Mulheres grávidas devem redobrar cuidados no B-R-O- BRÓ

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Com os termômetros chegando facilmente a 40º graus e o mês de dezembro sendo considerado o que terá as temperaturas mais altas de 2014, com as máximas em torno dos 45º, é a temporada certa de alegria para a criançada e de muito desconforto para as gestantes, o que vem preocupando obstetras de Teresina. 

Nesse período de altas temperaturas, as grávidas sofrem muito com o inchaço, principalmente nas pernas, nos pés e nas mãos. O obstetra David Batista explica que geralmente o último mês do ano, o sol é mais forte porque a incidência de raios é maior. “Consideramos o mês de dezembro o mais quente do ano e como na gestação a temperatura corporal da mulher se eleva em aproximadamente meio grau, ocasiona assim, um calor excessivo gerando incômodos e transformando pequenos desconfortos em imensa perturbação”, alerta o obstetra David Batista.

A gestante Laura Sousa já está sofrendo com as altas temperaturas, no último trimestre da gestação a futura mamãe conta que teve que mudar sua alimentação. “Já adiantei todas as compras que iria deixar para o último mês, evitando sair de casa nesse calorzão, principalmente, quando a temperatura estiver mais alta. Passei maus bocados, meus pés incharam e tive de ir trabalhar de chinelos porque nada me servia, aí mudei minha alimentação, comecei a tomar mais sucos e água durante o dia e sempre levo na bolsa frutas com maior concentração de água', conta.

Uma das recomendações para evitar essa sensação de desmaio e queda de pressão nesse período é o aumento do consumo de água.  David explica que embora o calor reduza a vontade de comer, deve continuar a levar uma dieta equilibrada e cobrir as necessidades alimentares consumindo umas 2000 calorias diárias: 1100 precedentes de glícidos, 600 de gorduras e 300 de proteínas, divididas em seis refeições por dia.

“Opte por saladas com massas, verduras e, sobretudo, muita fruta. As grandes refeições obrigam o organismo a trabalhar mais e durante mais tempo, o que acabará por gerar mais calor. Escolha alimentos ricos em fibra, especialmente verduras e frutas frescas. Para além disso se têm um alto conteúdo em líquidos a combinação será perfeita. A água é a melhor alternativa, mas também os o são os sumos de fruta, o leite ou as bebidas isotónicas com grande capacidade de hidratação. Estas têm na sua composição um alto conteúdo de sódio, glicose, potássio e outros minerais que favorecem a absorção da água”, acrescenta o especialista.

A gestante Priscila Rios que está no sexto mês de gestação reclama que nesse período a pior sensação é na hora de dormir, já que o calor incomoda bastante. “Ficosem fôlego de tanto calor, tem dias que durmo com uma toalha molhada no corpo para baixar a temperatura”, conta.

O especialista recomenda que as futuras mamães se protejam com um boné, com um chapéu-de-sol e utilizar um creme de proteção solar alta. “As alterações hormonais da gravidez podem escurecer a pele à volta do nariz e da boca (cloasma). Para evitar que essas manchas da cara se acentuem mais é fundamental aplicar creme meia hora antes de sair à rua e ingerir bastante água”, completa. 

Mas o calor também pode trazer benefícios ao bebê. Segundo um estudo feito pela Universidade de Bristol, os bebês que nascem no fim do verão são mais altos e têm os ossos maiores. Isto deve-se ao aporte de vitamina D, que o sol produz, recebido pela mãe.

 

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