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Debandada de patrocinadores faz Schumacher perder R$ 16 mi

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O grave acidente de esqui sofrido por Michael Schumacher no fim do ano passado tem provocado consequências financeiras nada agradáveis à família do alemão. De acordo com informações publicadas pelo jornal Daily Mail neste sábado, patrocinadores têm desistido de investir na imagem do piloto heptacampeão mundial, que já amarga um prejuízo de quatro milhões de libras (R$ 16 milhões) se comparado ao que lucrava antes de ter sido hospitalizado.

Segundo a publicação, duas empresas de moda foram as últimas a terem encerrado vínculo com Schumacher. Antes disto, uma fornecedora alemã de água mineral já havia anulado contrato com o piloto. O maior vencedor da história da principal categoria do automobilismo mundial deixou o hospital em setembro (quase um ano depois de ter sofrido o acidente) para seguir recuperação em casa. Ele, contudo, está paralisado em uma cadeira de rodas e com sequelas na fala e memória, de acordo com relato recente do ex-piloto francês Philippe Streiff.

"Não é fácil para os patrocinadores de Schumacher: pagam milhões de francos suíços por ano e não recebem nada de volta desde o acidente", disse o site de notícias suíça Bluewin. "Mas eles devem repensar esta atitude: por um lado, os patrocinadores devem pensar nos ganhos econômicos, que apontam para o fim das parcerias. Por outro, se virarem as costas para Schumacher neste momento difícil, não serão bem-recebidos em público”, acrescentou.

Michael Schumacher se lesionou quando foi esquiar com o filho, Mick, e um grupo de amigos na estação de Méribel, em Saboia, em dezembro do ano passado. O ex-piloto escorregou após passar por uma pedra escondida sob a neve e caiu, batendo a cabeça em outra rocha. Michael estava rodando fora de pista no momento do acidente, segundo apontaram as investigações da polícia de Albertville.

O alemão foi levado foi levado ao hospital de helicóptero, e a suspeita inicial era de que a pancada havia sido leve. Porém, horas mais tarde, o traumatismo craniano sério e o coma foram confirmados. Desde então, ele já passou por duas cirurgias para reduzir a pressão intracraniana e para a remoção de coágulos. Além disso, ficou seis meses em coma até ser transferido para o Centro Hospitalar Universitário de Vaud, em Lausanne, em junho, e para a sua casa, em setembro.


Fonte: Terra

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