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Advogada nega propina e afirma em nota que promotor lhe persegue

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A advogada Esmaela Pereira Macedo, ex-diretora do Juizado Especial de Pedro II, enviou documento ao Cidadeverde.com negando a denúncia de cobrança de propina na expedição de alvarás no município. 

Ontem, o site noticiou que a Polícia Militar do Piauí está investigando um capitão acusado de enriquecimento ilícito e ocultação de patrimônio. O capitão é casado com a advogada.

Em documento, Esmaela Macedo, afirma que o processo surgiu por conta de uma perseguição pessoal praticada pelo promotor do município Plínio Fontes. A advogada pede no processo a suspeição do promotor.

Em relação à ocultação de patrimônio, a advogada esclareceu que os bens e imóveis adquiridos com o marido foram adquiridos de forma financiada. Por conta disso,  os bens não estão em seus nomes, pois ainda pagam  e obedecem a trâmites no cartório. 

Ela afirma ainda que seu marido deixou o comando da Companhia de Pedro II por conveniência política. 

“Provarei minha inocência, assim como esposo provará que possuir uma casa e um carro não é crime e que isso não o tornará indigno de permanecer nos quadros da instituição que sempre trabalhou com zelo e dedicação. Essa dedicação foi tanta que nunca respondeu nenhum processo administrativo por desvio de conduta, muito por ao contrário, Pedro II aumentou e muito a criminalidade depois que ele saiu do comando de Pedro II”, destacou na nota.

A advogada classifica as acusações como “imorais” e que provará sua inocência perante à Justiça.  “Saibam que somos dois cidadãos, pais de família e que estamos sofrendo muito com essas falsas acusações”, finaliza a nota.

Veja nota na íntegra:

 Eu e meu esposo estamos sendo vítimas de uma perseguição pessoal por parte do Promotor Plinio Fontes.

Em 2012 eu era diretora do juizado e ele ainda era casado. Nessa época tentou botar sua amante no meu lugar na diretoria. Fiquei sabendo da trama pra me tirar e falei com amigos para permanecer no cargo. Ao se ver afrontado, ele começou a perseguição contra mim e meu esposo. 
Durante uma investigação que durou dois anos, a única coisa que ele encontrou contra nós, foi o fato de termos comprado nossa casa através de uma Cessão de direitos hereditários e até hoje estamos pagando e só poderemos transferir para o nosso nome ao final do inventário (doc anexo ao processo) Como também nosso carro, que fora comprado em uma revendedora de Piripiri e só poderíamos transferir se quitássemos, o que não era possível, por isso continuamos pagando o boleto (contrato anexo no processo). Por isso esse promotor nos acusa de ocultação de patrimônio.

Outra coisa, meu esposo saiu do Comando ainda em junho, por mera conveniência política. Não há nenhuma acusação de cobrança de propina contra meu esposo, ele responde ao processo iniciado pelo promotor Plinio pelo simples fato de nossa casa e nosso único carro não estarem no nosso nome. Quantos cidadãos e oficiais da PM não possuem imóveis e veículos em nome dos primeiros possuidores?

Quem não pode possuir uma casa e um carro? É crime isso?

As acusações imorais daquele promotor sobre mim já foram devidamente justificadas na Justiça e provarei minha inocência, assim como esposo provará que possuir uma casa e um carro não é crime e que isso não o tornará indigno de permanecer nos quadros da instituição que sempre trabalhou com zelo e dedicação. Essa dedicação foi tanta que nunca respondeu nenhum processo administrativo por desvio de conduta, muito por ao contrário, Pedro II aumentou e muito a criminalidade depois que ele saiu do comando de Pedro II (fato que pode ser constatado nas estatísticas do município).

Estarei encaminhando cópia da exceção e de nossas defesas, para que assim possamos tentar limpar nossa imagem que fora jogada na lama como se fossemos criminosos.

Saibam que somos dois cidadãos, pais de família e que estamos sofrendo muito com essas falsas acusações.

Esmaela Macedo
Advogada

Da Redação
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