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CBV atende ordens do BB e patrocínio será retomado

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A dor no bolso da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) não deve durar por muito mais tempo. A entidade máxima do vôlei brasileiro teve suspenso o patrocínio do Banco do Brasil por conta das denúncias de irregularidades feitas pela ESPN, mas deve voltar a receber o repasse de dinheiro nos próximos dias.

A mudança no caso aconteceu porque a confederação atendeu às exigências feitas pela CGU (Controladoria Geral da União). O Banco do Brasil exigia que a CBV cumprisse as normas para poder voltar a fazer os pagamentos.

Em contato com o ESPN.com.br, a assessoria de imprensa do Banco do Brasil confirma que falta apenas detalhes - um aditivo ao contrato inicial - para que o patocínio seja retomado.

"O Banco do Brasil recebeu comunicado da CBV com a confirmação de que todas as recomendações apontadas pela CGU e outras medidas solicitadas pelo BB serão implementadas pela Confederação. As ações acordadas, e seus prazos de implantação, deverão constar em aditivo ao contrato de patrocínio, atualmente em elaboração pelos serviços jurídicos do Banco do Brasil e da CBV. O BB retomará o fluxo normal de pagamentos somente após a assinatura do aditivo", disse o BB em nota oficial.

A CGU começou as investigações contra a CBV justamente por conta das denúncias do Dossiê Vôlei, da ESPN. No dia 11 de dezembro, divulgou um relatório que confirmava todas as denúncias já feitas e ainda acrescentava outras. Além de tudo, evidenciou que o "gerenciamento impróprio" teve efeito direto no bolso dos atletas. Foram 13 contratos da confederação colocados sob suspeita.

No mesmo dia 11 de dezembro, o Banco de Brasil veio à público para suspender o patrocínio. "O Banco do Brasil informa que suspendeu os pagamentos à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) referentes aos contratos de patrocínio e condiciona a retomada dos pagamentos - e a continuidade do patrocínio - à adoção imediata pela CBV de todas as medidas corretivas apontadas pela Controladoria Geral da União (CGU), além de outras identificadas pelo Banco como necessárias", disse o BB em nota oficial.


Fonte: ESPN

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