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Anvisa libera uso de remédio a base de maconha

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A classificação do canabidiol (CBD) mudou no Brasil. A substância não é mais considerada proscrita no país. Extraído da planta da maconha, o produto ajuda crianças com doenças raras a ter melhoras de crises epiléticas. A decisão foi tomada hoje (14) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em reunião com a diretoria.

Após ser adiada por 5 meses, a discussão sobre o CBD enfim voltou à pauta da instituição. O primeiro encontro sobre a liberação aconteceu em 29 de maio e reuniu  5 diretores com poder de voto. Um deles, Renato Porto, o relator do processo, foi o primeiro e único a votar na ocasião: ele se manifestou contrário à liberação. O segundo seria Jaime Oliveira, mas ele pediu vistas do processo duas vezes, uma em maio e outra em agosto. Hoje, ele votou a favor da reclassificação. Os demais diretores também votaram pela saída do CBD da lista dos proscritos.

"Além de ajudar as famílias que precisam, a decisão vai facilitar as pesquisas acadêmicas. Acho que estamos vivendo um momento histórico", afirmou o diretor Ivo Bucaresky.

Os pais das crianças que utilizam o produto comemoram. “Estou maravilhada com a decisão. É um passo enorme nessa caminhada. Esperamos que esses avanços não fiquem só no papel e que facilitem a importação para todos. O que queremos é isso, que as mudanças aconteçam e que sejam praticadas”, diz a dona de casa Aline Barbosa, mãe de Maria Fernanda  2 anos 8 meses (foto), que sofre com crises epiléticas de difícil controle e precisa usar o CBD.

 

Fonte: Revistacrescer

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