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Novo coordenador do Greco dá dicas para se proteger de crimes bancários

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"Chupa-cabra" encontrado na agência da Caixa Enconômica da Presidente Kennedy (Foto: TV Cidade Verde/Reprodução)

Novo coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), o delegado Carlos César Camelo participou do Notícia da Manhã desta segunda-feira (19) e deu dicas de como se proteger de crimes bancários, cada vez mais comuns no Piauí.

A preocupação aumentou após uma cliente da Caixa Econômica Federal descobrir um "chupa-cabra" na agência localizada na avenida Presidente Kennedy, na zona Leste de Teresina. Ao fazer um depósito via envelope, ela estranhou o fato de a máquinha não emitir nenhum tipo de comprovante. Desconfiada, ela acionou a Polícia pelo 190.

"Isso tem se tornado muito corriqueiro, principalmente nos fins de semana e em agências da Caixa Econômica e do Banco do Brasil. Uma dica para não cair nesses golpes é frequentar o banco no horário de funcionamento normal, evitando os fins de semana", comentou o delegado.

De acordo com Carlos César, uma vez comprovada a fraude, os bancos costumam ressarcir o prejuízo dos clientes. "Havendo provas de fraudes, os bancos geralmente ressarcem o prejuízo. Hoje existe uma estatística que aponta que o prejuízo financeiro das instituições bancárias é 10 vezes maior com fraudes do que com roubos a bancos", destacou.

Principais fraudes

Segundo Carlos César, há três tipos comuns de fraudes bancárias. Uma delas é a que foi verificada no último sábado na agência da Caixa Econômica da Presidente Kennedy. "Os criminosos instalam um equipamento no caixa eletrônico, e os clientes depositam o dinheiro pensando que ele vai para o caixa, mas ele acaba indo para outro recipiente", detalhou o delegado.

As outras duas modalidades são mais complexas, esclarece Carlos César. "Outro tipo: os criminosos dão um jeito de danificar um caixa eletrônico e prender o cartão. Depois, chegam de forma solícita e levam o cliente na lábia, oferecendo o celular para que a vítima fale com o atendimento. Só que o cliente acaba falando com outro bandido do outro lado da linha e revelando todos seus dados bancários", explicou.

"Um terceiro golpe, mais elaborado: captação de dados do cartão de crédito através de microcâmeras. Elas captam os dados magnéticos do cartão. Há quadrilhas muito bem estruturadas, principalmente no Ceará. É difícil uma pessoa comum se defender disso", finalizou Carlos César.

Flávio Meireles
Com informações da TV Cidade Verde
[email protected]

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