A senadora Regina Sousa (PT-PI) homenageou quatro mulheres brasileiras, que considera “verdadeiras heroínas”, para lembrar o Dia Internacional da Mulher, comemorado no último domingo.

Fonte: Jefferson Rudy/Agência Senado

Dandara dos Palmares, mulher de Zumbi e guerreira do quilombo; Esperança Garcia, escrava que lutou por sua gente; Dona Genu Morais, jornalista; e Francisca Trindade, deputada mais votada pelo Piauí em 2002 que, no entanto, só pôde lutar na Câmara Federal por um semestre, já que morreu logo, vítima de um aneurisma.

Todas elas, para Regina Sousa, foram exemplos na luta pelos direitos da mulher. E depois de afirmar que hoje há avanços que não podem ser desprezados, a senadora lembrou, porém, que a violência contra a mulher ainda é uma chaga da sociedade.

Regina Souza disse que são muitas as formas de violência: ameaça, assédio moral e sexual, estupro, difamação e lesão corporal. Ela acrescentou que a dor da violência contra a mulher é mais doída que qualquer outra, pois, na grande maioria dos casos, parte de alguém de suas relações afetivas.

A senadora disse que embora a Lei Maria da Penha tenha tipificado essa violência, pesquisas indicam que a legislação diminuiu em apenas 10% a taxa de homicídios contra as mulheres dentro das residências:

— Na prática, a lei não inibiu significativamente a violência doméstica. Ainda é preciso criar meios, mecanismos para coibir a violência, e esses mecanismos precisam ser uma busca de homens e mulheres. Aqui no Congresso temos a Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher. A comissão pode e deve funcionar como um espaço privilegiado de debates e de combate a essa chaga chamada violência doméstica — disse a senadora.

Fonte: Senado