Os Escritórios de Advocacia Queiroz Cavalcanti e Amaral, Melo e Portella promoveram  uma reunião com desembargadores e  juízes de diferentes comarcas do Estado para apresentar um modelo de negociação entre partes litigantes para que se mude a prática executada atualmente nas ações judiciais, onde a maioria dos processos são resolvidos de forma litigiosa.

 
O evento aconteceu no Tribunal de Justiça do Estado e teve como destaque a proposta de conciliação para solucionar conflitos, se possível antes mesmo de ingressar na justiça, como forma de sanar os processos levantados junto às empresas. Segundo o advogado Ézio Amaral a ideia é dar celeridade aos processos dos clientes, facilitando o trabalho do judiciário e dando mais rapidez aos procedimentos.
 
“O principal objetivo dessa reunião é trazer case de sucesso para tentar reduzir o número de processos e com isso melhorar o funcionamento do judiciário. Então, apresentamos essa proposta para que através da conciliação se diminua a quantidade de ações que hoje existem. Nossa perspectiva é de reduzir a demanda de clientes em mais de 50%, saindo da cultura do litígio para a prática da conciliação” explicou Amaral.
 
O desembargador, José James Gomes, elogiou a iniciativa e destacou ação como um debate da mediação e da conciliação na resolução de conflito, sendo este mais um fator que contribui para a mudança da judicialização no Brasil.
 
“A iniciativa nos envaidece na medida em que é uma tomada de posição e de consciência no processo de conciliação, portanto uma contribuição para a mudança da cultura da judicialização. O país avançou e está avançando mais ainda e as demandas do judiciário aumentam a cada dia que passa, o que torna necessário a mudança dessa concepção do litígio, para que se entre em entendimento, em conciliação”, relatou o magistrado.
 
Com a apresentação do projeto foi definido que será realizado mutirões por juizados, onde será possível resolver os conflitos.  “O mutirão é uma organização de vários processos que estão na mesma situação, ou seja que são elegíveis para fazer acordo e tentar negociar com as partes e com isso desobstruir o judiciário. Assim, nesses mutirões, envolveremos colaboradores das empresas com sensibilização maior no trabalho e que entendem melhor as telas, o que proporcionará uma condução mais rápida dos casos. Também será disponibilizado um canal 0800 e toda uma estrutura necessária para realmente fechar o acordo”, finalizou a especialista Christianne Gomes, do escritório Queiroz Cavalcanti.

 

Da Redação
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