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Vítima frequente de racismo, Hulk pede respeito e responde com beijos

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A hostilidade russa aos estrangeiros faz da rotina do atacante Hulk um desafio. Atuando no Zenit desde 2012, o brasileiro já sofreu ofensas da própria torcida em seus primeiros meses, e tem convivido com a intolerância frequentemente. O último incidente ocorreu no domingo, em Moscou.

Autor do gol do Zenit no empate em 1 a 1 com o Torpedo Moscou, Hulk ouviu a torcida local imitar sons de macaco. Ele respondeu levando a mão à orelha, como se instigasse as ofensas, e mandando beijos em direção aos torcedores adversários.

“Posso apenas sentir pena quanto ao que aconteceu e pedir a todos os fãs de futebol para respeitar o jogo, os jogadores e manter tudo em bom nível. O futebol deveria unir as pessoas e não dividi-las por diferentes razões”, reflete o atacante, que se nega a explicar esse tipo de situação.

“Você não pode entender, aceitar ou explicar essas coisas. Esta não é a primeira vez que encontrei algo assim, mas a todo momento você tem que pedir que todos respeitem os jogadores, de novo e de novo. Mas, apesar de coisas similares a essa, sempre que o racismo aparece, tanto o time quanto eu tentamos nos focar na partida”, releva.

A lógica de Hulk é não usar da intolerância ao combater o racismo, não se sujeitar a descer ao nível dos preconceituosos para se defender. “O que mais você pode fazer nesse tipo de situação, além de apenas reagir com um sorriso? Se eu reagir aos fãs com respeito, então talvez eu consiga o mesmo de volta”, acredita.


Fonte: Fox Sports

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