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Obesidade e seus riscos

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Considerada uma doença, a obesidade é caracterizada pelo acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre pelo consumo de energia por meio da alimentação, superior àquela usada pelo organismo para o gasto com as atividades diárias e a manutenção do metabolismo.

Ou seja: a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente e a gordura corporal atinge um nível que, se comparado com a massa magra, representa um risco elevado para a saúde.

O problema geralmente surge pela combinação de hábitos alimentares poucos saudáveis e um estilo de vida sedentário, embora a herança genética também seja um dos fatores causadores da obesidade.

A obesidade é determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC), que indica se a pessoa está dentro dos padrões de peso ideal para a sua altura. O cálculo do IMC é feito dividindo-se o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros). Se o resultado apresentar índice superior a 30, é um indicativo para obesidade.

Atualmente, a obesidade é considerada um problema de saúde pública. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o percentual de obesos no País cresceu de 11,4% para 13,9% entre os anos de 2006 e 2009. Ou seja, hoje, quase metade dos brasileiros adultos sofre com excesso de peso e convive com o risco de desenvolver outras doenças. Entre os problemas de saúde mais comuns estão:

Hipertensão

Popularmente conhecida como pressão alta, a hipertensão é a elevação da pressão arterial para índices acima dos valores considerados normais. A obesidade faz subir a pressão porque quanto maior e quantidade de gordura, mais difícil é a passagem do sangue pelos vasos e aí, o coração precisa fazer mais força.

Para controlar a pressão, é essencial perder peso, comer menos e se exercitar mais. Mesmo emagrecendo, algumas pessoas precisam fazer uso diário de medicamento para hipertensão, tudo para evitar complicações. Se não for controlada, a hipertensão pode causar lesões em diferentes órgãos do corpo humano, como cérebro, coração, rins e olhos.

Diabetes

Distúrbio que se caracteriza por altas taxas de açúcar no sangue e é causado pela falta de insulina e/ou pela incapacidade de a insulina exercer adequadamente suas funções. A insulina é um hormônio que é produzido pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do metabolismo da glicose (açúcar).

Quando diagnosticada, geralmente a doença causa desespero no paciente. Entre os maiores medo, está o de nunca mais poder se alimentar normalmente. Se for controlado e tiver acompanhamento médico, o diabetes não traz quase nenhuma limitação a quem sofre com a doença. No entanto, se não receber os cuidados adequados, pode desencadear problemas graves de saúde, como o infarto do coração, derrame cerebral, cegueira, insuficiência renal, amputações, entre outros.

Colesterol elevado

O colesterol total é composto pelo HDL (colesterol bom) e LDL (colesterol ruim) e triglicérides. O aumento nos níveis de colesterol total e do LDL pode acarretar em entupimento de veias e artérias, causando o infarto e derrame.

Para prevenir o colesterol elevado, o ideal é evitar a gordura saturada, presente nos produtos de origem animal. Além disso, é preciso incluir fibras na alimentação e praticar atividades físicas.

 

Fonte: Dicas de Mulher

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