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Cineas entrevista Margarete Coelho no Feito em Casa

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  • vlcsnap-2015-03-27-19h10m27s47.jpg Reprodução/TV Cidade Verde
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O Feito em Casa, deste sábado(28), recebeu no Conversa na Calçada, a vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho.

Na entrevista, Cineas Santos relembrou o trabalho que ele, juntamente com Margarete e outros amigos, como Alcide Filho, Paulo Machado e Fernando Costa, realizavam na década de 70, quando saiam em um fusca verde pelo interior do Estado, numa “tentativa de diálogo da capital com o sertão”, como disse o apresentador.

Cineas citou o fato de terem levado para o interior festivais de cultura e ações de meio ambiente, destacando a atuação do grupo na comunidade Mimbó, em Amarante-PI, quando conseguiram levar posto de saúde e escola para a localidade.

Durante a conversa, o apresentador quis saber como Margarete Coelho enveredou para a política. Segundo a vice-governadora, não foi o fato de ter casado com um político, como muitos pensam, mas a advocacia. “O estudo do direito eleitoral me aproximou do fazer política”, falou.

Além da advocacia, Margarete Coelho disse que o feminismo e a preocupação com a violência contra a mulher também a conduziram para a política. “Antes ninguém falava, ninguém defendia mulheres e onde chegava me pediam para falar”, completou.

Citando essas circunstâncias, Margarete afirmou que chegou na política. “Cheguei involuntariamente, mas de forma consciente”, concluiu.

Cineas Santos aproveitou o tema e falou com a vice-governadora sobre a participação da mulher na política. Segundo ela, houve uma diminuição, nas últimas eleições, do número de mulheres eleitas para exercer mandatos. Ela citou que em 2014 somente uma governadora foi eleita no Brasil e disse que a presença da mulher ainda é muito acanhada na política. “A gente não se elege porque somos menos candidatas, mesmo com as cotas”, disse Margarete, que ainda acrescentou: “Ter chegado ao cargo de vice-governadora foi um ganho de espaço”.

A entrevista também tratou da violência praticada contra as mulheres. Margarete revelou um dado, para ela, “estarrecedor”, no qual 60 por cento das mulheres, de qualquer classe social, sofrem violência. “A frase que mais me dói é ouvir: a mulher é o animal mais perseguido do planeta”, disse Margarete.

Outro assunto da conversa com Cineas foi a atual situação econômica do País e do Piauí. A vice-governadora disse que o atual governo recebeu o Estado muito desorganizado, mas acredita que o grande mote da administração do Wellington Dias será: “gastar bem e aplicar bem" e afirmou que o governo fará mais com menos. Margarete ainda disse confiar que às vezes nas crises você pode crescer.

Cineas aproveitou o momento para encerrar a entrevista, desejando a ela “todo sucesso do mundo”.

Marcelo Lopes

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