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Helicóptero em que morreu filho de Alckmin deverá ser reconstruído pela Aeronáutica

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Os peritos da Aeronáutica terminaram de recolher no sábado (4) as peças do helicóptero em que morreu Thomaz Alckmin, filho do governador Geraldo Alckmin, e outras quatro pessoas, em Carapicuíba, na Grande São Paulo.

Agora, eles vão tentar reconstruir a aeronave dentro de uma área do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que fica no Campo de Marte, junto ao Instituto de Criminalística (IC) do Governo do Estado. O trabalho de recuperação chegou a ser suspenso na sexta-feira (3) pela quantidade de gasolina espalhada na área dos escombros. O Corpo de Bombeiros teve de ir ao local para "lavar" a área.

Até sábado, as empresas Helipark e Seripatri não tinham se pronunciado oficialmente sobre como havia sido realizada a manutenção da aeronave, antes da decolagem. De acordo com Marcos Manfrin, delegado seccional de Carapicuíba, as pás eram o foco.

O helicóptero em que os cinco tripulantes morreram estava em teste, após passar por manutenção e balanceamento. A polícia confirmou ter encontrado três pás, o que já confirma a principal suspeita de que o equipamento se desfez no ar. Um vídeo feito por vizinhos mostra uma das partes do aparelho se soltando durante a queda. Segundo afirmaram peritos da Aeronáutica, a queda foi "incrivelmente vertical".

"A pá desprendeu da cabeça do rotor e isso não é comum. Pode ter quebrado o parafuso de fixação, pode ter faltado o pino de segurança, são suposições. Mas uma das possibilidades mais prováveis para soltar a pá é a falta do pino, que pode ter ocorrido por falha humana, por não ter sido preso direito, ou porque o material veio com defeito", disse o piloto Gustavo Penna, de 33 anos, que conhecia Thomaz Alckmin havia seis meses.

Fonte: Veja

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