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Vídeo: Presos dormem em pé e flagrante mostra sujeira e fedentina na Central

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Sujeira, fedentina, infiltrações e celas superlotadas transformaram a Central de Flagrantes em um barril de pólvora. Na manhã desta quinta-feira (9), 80 presos se acumulavam em três minúsculas celas com capacidade para abrigar no máximo 20 detentos. Eles denunciaram que dormem em pé, são tratados como porcos e não tem nem água para beber. 

O delegado Luciano Alcântara, coordenador da Central de Flagrantes informou ao Cidadeverde.com que se continuar com a superlotação, a Polícia Civil irá registrar os flagrantes e em seguida liberar os presos por falta de vagas.

Equipe do Cidadeverde.com entrou hoje nas dependências da Central de Flagrantes e se deparou com mau cheiro, celas e corredor sujos e infiltrações. Os detentos ficam em celas escuras e afirmam que urinam em galões de plástico para não fazerem as necessidades nas roupas.

Na cela que deveria funcionar a triagem, 15 presos se acumulam e se acotovelam em busca de lugar para dormir.

O preso Alex José Conceição da Silva, 38 anos, que foi detido na última sexta-feira com 10 gramas de maconha, reclamou da falta de espaço na cela.

“Aqui, a gente dorme em pé. Isso é desumano. Queremos a transferência”, disse.

Rai Rocha dos Santos, 21 anos, que foi preso ontem no Dirceu acusado de estar roubando um computador disse que é tratado como animal.

“Somos ser humano e não cachorro. Aqui ninguém banha e falta até água para beber”, disse o preso Rai dos Santos.

Menor junto com presos

Durante a gravação, os presos denunciaram que na cela estava um adolescente de 14 anos. Ele estaria na Central de Flagrantes desde a última sexta-feira. 

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Constantino Júnior, disse que foi acessa a “luz vermelha” na Central de Flagrantes. “Se não tomarem providência há risco de acontecer uma tragédia”, disse o presidente que lançou a campanha “ A central não suporta mais”.

Hoje, a Secretaria Estadual de Justiça informou que fará a transferência gradual de 60 presos. Ontem, devido à superlotação, a Polícia Civil anunciou que suspenderia as operações e prisões enquanto não resolver a falta de vagas na Central. O governador Wellington Dias (PT) convocou reunião extraordinária e apaziguou a crise entre as Secretaria de Justiça e Segurança.

 

Flash Yala Sena
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