Três homens foram presos, nesta quarta-feira (16), suspeitos de renderem proprietários e funcionários de um estabelecimento comercial em Timon-MA, durante um roubo. Policiais da Força Tática do 1º BPM prenderam dois dos suspeitos que vieram para Teresina esconder o material roubado. Durante a ação, os homens levaram R$ 100 mil em mercadorias, entre baterias automotivas, pneus de caminhão, de trator e de carros de passeio. 

Fotos: Polícia Militar

De acordo com o tenente do Miguel Luz, comandante da Força Tática do 1º BPM e que realizou a prisão dos homens, entre os reféns estavam a esposa do proprietário e sua filha, de apenas 10 anos. Segundo ele, ainda na noite do roubo a dupla veio para Teresina e alugou uma casa no bairro Buenos Aires, Zona Norte da capital. Os moradores estranharam a movimentação e acionaram a polícia.
 
“Três homens chegaram armados ao estabelecimento com um caminhão. Fizeram reféns e levaram a mercadoria. À noite, alugaram uma casa e encheram com os produtos do roubo. Os moradores acharam estranho aquela grande quantidade de pneus e a necessidade de um aluguel tão rápido”, explica Luz.

A polícia observou a movimentação na casa até a noite de quarta, quando dois dos suspeitos voltaram ao local e foram abordados pelos policiais. De acordo com o tenente, de início a dupla negou a ação, mas depois assumiu a autoria do roubo. Segundo Luz, os presos disseram que o terceiro homem, ainda não localizado, ficou com a arma utilizada no crime, possivelmente um revólver calibre 38. 

Ao todo, foram levados 85 pneus de carros de passeio, 41 pneus de picapes, três pneus de trator, três pneus de caminhão, três jogos de liga leve, oito pneus de moto e 24 baterias de veículos. Ao chegar ao local em que a mercadoria estava armazenada, o proprietário reconheceu os produtos e os dois suspeitos do crime. O material foi levado de volta para o estabelecimento. 

Os dois homens foram conduzidos para a Central de Flagrantes de Teresina e, como o roubo aconteceu em Timon, serão levados para a cidade, para que a Polícia Civil do Maranhão realize as investigações. A suspeita é de que o grupo atue com receptadores que fariam a comercialização do produto roubado, o que será apurado. 

 

Maria Romero
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