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30 sindicatos se reúnem em manifestação pelo Dia do Trabalhador em praça

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Em comemoração ao dia 1º de Maio, em que celebra o Dia do Trabalhador, pelo menos 30 centrais sindicais estão reunidas na praça Rio Branco em um ato de reivindicação.  Para Paulo Bezerra, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), este ano a data está sendo marcada pelo debate a cerca da terceirização dos serviços, além disso, o grupo comemora conquistas trabalhistas nas últimas décadas. 

De acordo com Paulo Bezerra, a questão da terceirização é o principal ponto a ser discutido. O projeto de lei 4330, que agora tramita no Senado, para ele deve ser totalmente reformulado: falta regulamentação das categorias terceirizadas, mas de forma alternativa. 

“O que nós queremos é uma regulamentação que garanta aos terceirizados, os mesmos direitos aos contratados. Como plano de carreiras, garantia de direitos para os aposentados e em casos de demissão, além de segurança para que a categoria possa ter representação de um sindicato. Com o projeto atual não há possibilidade de formação de uma classe representativa”, contou na manifestação. 

Para o presidente da CUT, além dos debates a serem realizados e da luta contra a precarização das condições de trabalho, há conquistas a serem comemoradas. Segundo ele, a valorização da moeda brasileira, nos últimos 12 anos, garantiu conquistas importantes. 

“Desde 2003, nós não temos perda nas negociações com a classe patronal, temos varias conquistas importantes na questão salarial, a participação do trabalhador nos lucros das empresas foi um avanço importantíssimo”, destacou. 

Já para o presidente do sindicato dos agentes penitenciários, Vilobaldo Carvalho, o dia 1º de Maio não é de comemoração. Ele destaca o alto nível de estresse vivido pela categoria e a deficiência da estrutura de trabalho. “O que temos são repetidas retiradas de direitos. A ONU considera a profissão de agente penitenciário como a mais estressante do mundo e no Piauí as péssimas condições de trabalho agravam ainda mais a situação. O Dia do Trabalhador para nós é mais um dia de luta por respeito, dignidade e valorização”, afirma Vilobaldo. 

As manifestações das diversas categorias e entidades trabalhistas teve inicio às 9h30 desta quinta-feira(30) e se encerra às 17 horas na praça Pedro II, em um evento com apresentações musicais para a confraternização dos trabalhadores. 

 

Flash de Maria Romero
Redação Caroline Oliveira
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