A competência de Paulo Moroni está comprovada nos trabalhos que realizou no futebol piauiense, formando boas equipes e ganhando títulos na capital e no interior do Estado. Ano passado comandou o Piauí Esporte Clube no campeonato piauiense e com bastante sucesso. Faturou um dos turnos e decidiu o título com o River, ficando com o vice-campeonato e as vagas na Copa do Brasil e na Copa do Nordeste.
Nas finais, o Piauí não perdeu. Empatou os dois jogos por 2 x 2 e 0 x 0. Moroni foi trabalhar no Rio Grande do Norte e voltou ao grêmio rubroanil. Viu o empate com o Náutico por 3 x 3 em Recife e logo em seguida assumiu o comando da equipe, no lugar de Marcão. Empatou com o Moto Clube em São Luís e com o Salgueiro em Teresina, encerrando a participação na Copa do Nordeste. No jogo da Copa do Brasil, foi goleado pelo Salgueiro no Albertão por 5 x 1.
Veio o campeonato piauiense e o desempenho do Enxuga Rato não melhorou. Foram disputados 9 jogos, com apenas uma vitória de 1 x 0 sobre o 4 de Julho em Piripiri.
A campanha do Piauizão Vibrante sob o comando técnico de Paulo Moroni ficou sendo esta: jogos disputados - 9; vitórias - 1; derrotas - 4 e empates - 4.
Antes de Moroni, Marcão comandou a equipe na derrota para o Náutico (3 x 0 no Albertão), no amistoso com o River (0 x 3 ) e nos empates com o Náutico em Recife (3 x 3), com o Salgueiro em Salgueiro (0 x 0 ) e com o Moto em Teresina (0 x 0 ).
No total é uma das piores campanhas do futebol rubroanil em todos os tempos e a diretoria não apresenta explicações. Com relação a Paulo Moroni, não temos dúvida alguma sobre a sua competência. Os resultados estão aí em jornadas anteriores mostrando o seu valor. Quem teria boicotado o trabalho de Moroni, com graves prejuizos para o clube e para o nosso futebol? Que tipo de profissionalismo está vigorando no Piauí ?
Domingo passado, após a derrota para o Flamengo por 3 x 0, Moroni disse que "não há como melhorar. Nos treinos o comportamento dos jogadores é um e na hora do jogo é outro completamente diferente". O técnico estava desanimado, deixando claro que não iria continuar na direção da equipe.
Dídimo de Castro
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