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Servidores continuam ocupação na Câmara e dizem "cenário é de guerra"

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Atualizada às 10h

Pelo segundo dia consecutivo, servidores municipais de Teresina ocupam a Câmara de Vereadores, tentam impedir a votação do projeto de Lei que diz respeito ao reajuste salarial de diversas categorias da Prefeitura. O plenário da Câmara está ocupado e os vereadores tentam realizar a votação em outro espaço. Eles afirmam que foram colocados policiais armados para "intimidar" os ocupantes. 

De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserm), Letícia Campos, desde o dia 27 de maio as categorias tentam uma negociação da prefeitura, mas não teriam sido recebidos. Ela diz ainda que os vereadores também não estabeleceram diálogo com os servidores. 

“Ontem chegamos aqui e os ânimos se exaltaram porque impedimos a votação desse projeto que é uma aberração. Hoje nos deparamos com um cenário de guerra, com policiais fortemente armados para nos intimidar, já nos reunimos e a decisão é de manter a ocupação na Câmara”, afirma a presidente.

Letícia disse ainda que o projeto não contempla categorias como enfermeiros, odontólogos, magistério e os profissionais da radiologia. Segundo estimativa do sindicato, pelo menos nove mil servidores ficam de fora do reajuste. 

Há pelo menos oito categorias, servidores municipais, que estão hoje em greve. A presidente disse que o vencimento de muitos não chega a um salário mínimo. Ela rebate a informação do prefeito Firmino de que nenhum servidor ganharia menos de R$ 1 mil.O vencimento só atinge o valor de R$ 1 mil com as gratificações, mas na aposentadoria desse servidor, o valor está muito abaixo. O que o prefeito diz é uma inverdade”, destacou. 

Vereadores no auditório

Apesar de os servidores tentarem de impedir a votação, os vereadores realizaram a sessão no auditório da Casa e fizeram a votação do projeto de Lei encaminhado pela Prefeitura. Mesmo com sete abstenções e dois parlamentares contra o projeto foi aprovado. 

Durante a votação, o vereador José Ferreira (PSD), líder do prefeito da Casa, apresentou uma proposta de emenda corretiva a um dos artigos do projeto, que diz respeito à gratificação por plantão. O vereador Edilberto Borges (PT) contestou e a proposta foi retirada. 

A presidente do sindicato ao fim da votação criticou a forma como o projeto foi elaborado. “O projeto é ilegal com ou sem essa correção. O líder do prefeito apresentar uma proposta que faz mudanças no projeto original já deixa claro como foi mal elaborado. Não haverá ajuste linear e continuará havendo diferença proporcional no pagamento dos servidores 30h e 40 horas semanais”, explicou Letícia Campos. 

A categoria afirmou que vai manter o movimento e que uma assembleia na sexta-feira(12), decidirá o rumo das paralisações. Até lá servidores tentam diálogo com vereadores de oposição para tentar uma revisão do projeto. 

A petista Rosário Bezerra, que votou contra o projeto, disse que se posicionou dessa forma porque não houve diálogo com as categorias para que o projeto fosse aprovado de forma satisfatória. “Não foi devidamente conversado, nunca é possível atender 100% do pedido dos servidores, mas poderia ter sido feito um trabalho”, afirmou.

 

Flash de Maria Romero 
Redação Caroline Oliveira
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