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Vítimas de barbárie em Castelo serão ouvidas pela Justiça no dia 24 de junho

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A Justiça vai ouvir no dia 24 de junho as vítimas da barbárie cometida em Castelo do Piauí no final de maio. As três sobreviventes do crime, supostamente cometido por quatro adolescentes orientados por um adulto, irão prestar depoimento no processo que trata da participação dos menores no caso. 

Foto: Thiago Amaral/Cidade Verde

Promotor Cesário Cavalcante acompanha o caso

Além das três adolescentes, serão ouvidas as testemunhas do Ministério Público e da defesa. Duas delas já tiveram alta e uma continua internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). 

A denúncia sustenta que as garotas foram amarradas, espancadas, estupradas e depois jogadas do alto de um morro. As vítimas ainda foram apedrejadas após os algozes perceberem que elas estavam vivas. Uma jovem teve o rosto esmagado e não resistiu aos ferimentos e morreu. 

O promotor Cesário Cavalcante explica que existem dois processos: um pelos atos infracionais dos adolescentes, que prestaram depoimento ontem (11), e outro contra Adão José dos Santos, 40 anos. O inquérito em relação ao adulto já foi concluído e o promotor deve denunciá-lo para a Justiça até a próxima semana. 

Apontado como comandante das ações criminosas, Adão negou as acusações ao ser preso, mas deverá ser indiciado por estupro, homicídio, tentativa de homicídio com o qualificador de feminicídio - só por este último, a pena mínima é de 20 anos de prisão. 

Ainda segundo o promotor, os menores vão responder por atos infracionais assemelhantes aos de Adão dos Santos. 

O Ministério Público ainda aguarda o resultado do exame de DNA feito com amostras de Adão dos Santos. Segundo o promotor Cesário Cavalcante, todas as provas levam ao indiciamento do susposto líder. 

Yala Sena (flash)
Fábio Lima (redação)
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