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Marcha contra corrupção percorre de GO ao DF e falará com Dilma Rousseff

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A marcha contra a corrupção, que nasceu no Piauí, caminha rumo à Brasília. Os caminhantes vão percorrer 200 km saindo de Goiânia até Brasília. Este ano, os organizadores da marcha vão ser recebidos pela presidente Dilma Rousseff e irão propor ações de combate a corrupção. 

“Brasil sem corrupção é possível. Faça a sua parte”. Com esse objetivo, a Força Tarefa Popular realiza a 14ª Marcha Contra a Corrupção e Pela Vida, no trajeto de Goiânia a Brasília. 

Um dos idealizadores da marcha, Arimatéia Dantas, informou ao Cidadeverde.com que irá apresentar a presidente Dilma um pacto social de combate à corrupção.

“Queremos uma participação mais efetiva para que o executivo facilidade informações, cópias de contratos, plano de trabalho para que os moradores acompanhe concomitantemente a execução da obra. Existe o portal da transparência, mas precisa avançar mais ainda”, disse Arimateia Dantas.
Este ano, os ativistas são do Piauí, Ceará, São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e do Distrito Federal.

A marcha saiu de Goiânia nesta terça-feira, 16 de junho (concentração em frente à Catedral Metropolitana), e percorrerá os municípios de Teresópolis, Anápolis, Abadiânia e Alexânia, terminando em Brasília, no dia 24.

Nas várias cidades que a Marcha percorrerá, a Força Tarefa Popular avaliará se as obras financiadas com verbas federais estão sendo devidamente construídas pelas prefeituras. 

Na capital federal, os manifestantes terão audiências no Ministério da Educação, na Controladoria Geral da União, no Conselho Nacional de Justiça e no Conselho Nacional do Ministério Público. 

Na Presidência da República, os ativistas pretendem entregar documento das entidades sociais conclamando a realização do pacto entre Estados e sociedade civil para o combate à corrupção.

Um dos principais objetivos da marcha é denunciar a lentidão do Poder Judiciário no julgamento de crimes cometidos por políticos, que acabam prescrevendo. A Força Tarefa Popular considera que este modelo de “justiça” estimula a corrupção e a impunidade e pede o julgamento rápido dos acusados de corrupção.

 

Flash Yala Sena (Com informações da Força Tarefa)
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