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Operação Propinagem prende 10 fazendários e empresários no Piauí e Ceará

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Atualizada às 10h

O delegado Carlos César Camelo, coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), informou que a “Operação Propinagem” já prendeu 10 pessoas entre fazendários e empresários. Dos 10, sete são técnicos fazendários que trabalhavam no posto fiscal da Tabuleta, em Pedro II e em ações itinerantes. 

Entre os presos está o funcionário público Antônio Damasceno Filho,  irmão do ex-prefeito de Barras, Manin Rego. 

As prisões foram realizadas nas cidades de Teresina, União, Altos e Barras, Piripiri, Pedro II e Juazeiro do Norte- CE. Todos estão sendo encaminhados para o Greco. Às 11h haverá coletiva na Delegacia Geral para divulgar a relação dos presos e o material apreendido. 

De acordo com o delegado Carlos César, eles serão autuados por organização criminosa, corrupção ativa e passiva e concussão (extorsão praticada por agentes públicos). As prisões são temporárias, mas a polícia irá pedir a prisão preventiva.  

Carlos César informou que as empresas investigadas tinham um acerto com os fazendários suspeitos, que não aplicavam multas nos casos de irregularidades na hora do recolhimento de impostos e nas pesagens da mercadoria. 

O advogado Marconi Fonseca que defende os fazendários J.V.F. e C.L. disse que ainda não conversou com seus clientes sobre a acusação, mas que eles próprios não sabem do que estão sendo acusados e negam qualquer crime. “Eles são pessoas que tratam o serviço público com zelo”, declarou o advogado. 

Sobre os valores sonegados, o delegado afirmou que é inestimável, porque já acontece há muito tempo e não é possível calcular. 

Atualizada às 7h48

A Polícia Civil do Piauí deflagrou- nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (13)- a operação Propinagem, com o objetivo de desarticular uma associação criminosa formada por técnicos fazendários da Secretaria Estadual de Fazenda e empresários. Ao todo estão sendo cumpridos 15 mandados de prisão e de busca e apreensão em Teresina, Pedro II, Piripiri, Barras, União e no estado do Ceará. 

De acordo com o delegado Carlos César Camelo, coordenador do Greco, entre os envolvidos no pagamento de propina estão gerentes de uma madeireira e de uma empresa de refrigerantes e água em Teresina. 

“A investigação começou há seis meses e ficou confirmado o pagamento de propina de empresários a técnicos fazendários para que eles não fizessem o trabalho de fiscalização, deixassem cargas de madeira passar pelos postos fiscais e pelas unidades volantes que fazem a fiscalização na rua, sem nota fiscal e sem o pagamento de impostos”, explica o delegado César Camelo. 

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Em coletiva polícia divulga nome dos presos suspeitos na operação

O coordenador do Greco ressalta ainda que alguns dos investigados são considerados foragidos e outros a pesar de não terem sido encontrados, estão mantendo contato com a Polícia Civil por meio de advogados. 

O delegado-geral Riedel Batista informou que a secretária de Fazenda ainda fará o levantamento do montante desviado e mais pessoas podem estar envolvidas no esquema fraudulento. 

“Com a desarticulação deste esquema, vamos avançar ainda mais nas investigações e mais pessoas podem estar envolvidos. A secretaria de Fazenda está dando o apoio direto e não aceita o desvio de conduta. Os impostos sonegados impedem investimentos nas áreas de Educação, Saúde e outros e com esta desarticulação teremos um incremento na receita do estado”, destaca o delegado-geral. 

O superintendente da Receita, Antônio Luís, informou que os fazendários investigados atuavam em blitzen e em postos fiscais e se confirmado a denúncia poderão sofrer sanções que variam entre suspensão e demissão. 

 

Flash de Carlos Lustosa e Graciane Sousa
Redação Caroline Oliveira
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