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Polícia divulga vídeo da cobrança de propina; valor chegava até R$ 1.500

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Na entrevista coletiva da Operação Propinagem o coordenador do Greco, delegado Carlos César Camelo, informou nesta segunda-feira (13) que devem ser investigados mais quatro empresários, um sargento da Polícia Militar e mais servidores da Secretaria da Fazenda que teriam participado da sonegação tributária no Piauí.  
 
A polícia exibiu dois vídeos, em um deles é possível ver o técnico de fiscalização da Sefaz, Joaquim Vieira Filho, no Shopping da Cidade acompanhado de um militar abordando os proprietários dos boxes. Segundo o delegado Carlos César, o servidor público estaria colhendo dados dos donos que seriam avisados quando houvesse operação e pagariam R$ 1 mil pela informação.
 
“Além do vídeo temos vários depoimentos de outros permissionários que negam que confirmaram que existia essa cobrança. Vamos investigar se há o envolvimento do sargento que irá prestar depoimento no inquérito”, explicou o delegado.

De acordo com ele, o policial militar que acompanhava o fiscal não teve qualquer participação confirmada no esquema. A atuação dos PMs no local é rotineira, mas a situação será analisada para que qualquer irregularidade seja descartada.

 
No segundo vídeo é possível ver dois técnicos digitando nos celulares, recebendo notas dos responsáveis pela conferência das cargas, dobrando e rasgando os documentos. Camelo explica que a pratica está incorreta, já que os dois deveriam trabalhar nos guichês e estariam atuando nos fundos do posto da Tabuleta. A polícia apreendeu os aparelhos celulares dos servidores que serão periciados.

“Deve haver mais pessoas envolvidas. Pelo menos mais quatro empresários e outros servidores da Sefaz serão investigados”, acrescenta Camelo, informando que a pena dos crimes, somada, pode chegar a mais de 20 anos de prisão. O valor da propina recebida era de cerca de 20% do valor total do imposto a ser pago. 

Outro caso, registrado em abril em Pedro II, é o de uma carga de água vinda do Ceará que passou pelo posto da cidade sem ter sido cobrado o imposto. “Nessa carga, o técnico Alberto Terceiro Neto recebeu R$ 1.500 e deixou a carga passar. O imposto custava R$ 7.500. Pedimos o apoio da PRF que fez a apreensão da carga e recolheu cujo imposto”, destacou o delegado. 

Operação
O delegado Carlos César Camelo explicou que a operação teve início em setembro do ano passado após a denúncia de um microempresário da Zona Sudeste que recebeu a visita de três técnicos da Fazenda em sua residência. Na oportunidade, os servidores, que estavam com carro da Sefaz, exigiram dinheiro para não denunciá-lo. 

“A denúncia acabou se confirmando e descobrimos um esquema maior de corrupção. Descobrimos que técnicos fazendários estavam trabalhando em conluio com as empresas Madeireira Leal e a Relva para que estas pagassem menos impostos e, em algumas vezes, sequer pagassem. Além disso, eles extorquiam empresários que não tinha atuação no Fisco. Estamos satisfeitos com o resultado pois temos provas contundentes. Não tenho dúvidas de que isso ocorreu”, declarou o delegado. 

Carlos Lustosa Filho
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