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Propinagem: com soltura de presos, conclusão do inquérito é estendida

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O delegado geral da Polícia Civil do Piauí, Riedel Batista, informou que com a soltura dos presos na operação Propinagem, o prazo para a conclusão do inquérito será estendido. A ação policial foi desencadeada no dia 13 de julho com o intuito de combater a fraude tributária. Ao todo dez técnicos fazendários e cinco empresários foram presos. Na tarde de ontem (21), o juiz da Central de Inquéritos de Teresina, Luiz de Moura Correia, concedeu habeas corpus colocando em liberdade todos os envolvidos. 

Em entrevista ao Notícia da Manhã, desta quarta-feira (22), o delegado ressalta que com a liberdade provisória, os investigados terão limitações como: não poderão se ausentar de Teresina, terão que comparecer aos autos processuais e- no caso dos fazendários- estão afastados das funções públicas. 

“Com eles presos, tínhamos apenas 10 dias para concluir o inquérito, mas com a liberdade provisória, esse prazo será estendido. A soltura deles em nada atrapalha as investigações, que estão bem robustas e consubstanciadas. O magistrado entendeu que esses indivíduos não irão causar tumulto e embaralho a autuação processual. Temos provas suficientes no inquérito, provas testemunhais e quebra do sigilo telefônico, além de medidas sigilosas que serão anexadas na conclusão do inquérito que será finalizado e entregue a Justiça”, destaca. 

Para conceder o habeas corpus, o juiz considerou que os investigados não têm antecedentes criminais, além de terem residência e emprego fixos. 

Riedel Batista informou também que existem novos pedidos cautelares feitos à Justiça, porém, até o momento, não há previsão de mais prisões. “O crime de corrupção é grave. As prisões aconteceram para tentar barrar as ações que eles estavam cometendo, mas as investigações já estavam bem robustas de provas sigilosas e restritas. As provas são suficientes e está tudo bem embasado e sendo acompanhado pelo Ministério Público e até o momento não serão pedidas novas prisões, mas ficará a cargo da Justiça, em uma futura condenação criminal, a decretação da prisão ou não”, finaliza. 


Graciane Sousa
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