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Saúde confirma casos de chikungunya no bairro Dirceu e no Tancredo Neves

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A Fundação Municipal de Saúde (FMS) confirmou dois casos de chikungunya em Teresina. O resultado dos exames foi obtido na noite de ontem (22), Os pacientes diagnosticados positivos para a doença são residentes da zona Sudeste da capital, nos bairros Dirceu e Tancredo Neves. A Fundação já havia informado a circulação do zika vírus em Teresina, com três casos confirmados no último dia 16.

“Já entramos em contato com as pessoas que o exame deu positivo e eles estão bem clinicamente. Podemos garantir também que essas duas pessoas não apresentam nenhum tipo de comprometimento neurológico. Agora, a Diretoria de Vigilância em Saúde está investigando o histórico de viagens recentes desses pacientes, a procedência, para termos certeza se a doença foi transmitida mesmo em Teresina", explicou Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS.

A chikungunya é uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Os sintomas da doença são febre alta, dor muscular e nas articulações, dor de cabeça, erupções cutâneas e pequenas lesões na pele, os mesmos da dengue, e costumam durar de três a 10 dias.

“A grande diferença está no seu acometimento das articulações, já que o vírus chikungunya avança nas juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local”, esclareceu a infectologista Amparo Salmito, gerente de Epidemiologia da Fundação Municipal de Saúde (FMS).

Amariles Borba chama a atenção da população para a importância da prevenção à doença.

“Por conta das chuvas atípicas ocorridas nos últimos dias, temos que intensificar as ações de combate aos criadouros do mosquito transmissor da doença, já que o remédio para chikungunya, dengue e zika, é a prevenção. É fundamental reforçarmos a verificação das nossas caixas dágua se estão bem fechadas, não acumular vasilhames no quintal, verificar se as calhas não estão entupidas, colocar areia nos pratos dos vasos das plantas, são ações simples do dia a dia, mas que surtem um grande efeito. O combate ao Aedes Aegypti deve ser continuado e durante todo o ano”, afirmou a diretora.

A diretora destaca também que o trabalho de educação em saúde da FMS é permanente.

“A FMS continua realizando atividades de educação em saúde por meio de palestras, fiscalização de agentes de endemias. O Núcleo de Educação em Saúde da FMS recebe qualquer solicitação vinda da comunidade para que o setor disponibilize material educativo e, até mesmo, palestra sobre o combate à dengue e prevenção de outras doenças. Para saber mais informações sobre o serviço de educação em saúde basta ligar para o 3227-5312”, informou.

 

Da Redação.
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