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"Meu Deus! ainda tem gente que defende pessoas do mal", reage vítima de Castelo

Uma das adolescentes vítimas de estupro coletivo em Castelo se indignou ao tomar conhecimento que a Defensoria Pública pediu a absolvição dos três menores condenados pela justiça.

"Meu Deus! ainda tem gente que defende pessoas do mal", reagiu à garota ao saber da nova versão de que Gleison Vieira da Silva seria o único culpado pelos estupros.  

A reação da adolescente foi presenciada pela tia que cuida da garota e relatou ao Cidadeverde.com. Ela – que teve traumatismo craniano - ficou sabendo da reviravolta do caso através de reportagem da TV Cidade Verde.

A tia da adolescente – que tem nome preservado  - contou que ontem a adolescente foi informada da morte de Danielly Rodrigues, quase um mês após o falecimento. Danielly era uma das quatro vítimas do estupro e morreu dia 7 de julho com esmagamento da face e lesão no pescoço e toráx.

“Ela ficou triste, mas reagiu bem e disse: Deus a chamou e se nós sobrevivemos é porque a missão não terminou”, disse a garota ao ser informada da morte da amiga.

A jovem continua com acompanhamento psicológico. Hoje, pela primeira vez, após o crime, ela fez exames ginecológicos. “O médico disse que está tudo bem com ela. Graças a Deus”, disse a tia.

A mãe e o pai da jovem foram para Castelo e a tia está cuidando dela em Teresina, enquanto a família não retorna a capital.

Segundo ela, a garota apresenta visão turva, mas o oftalmologista, que o acompanha disse que é normal e que passará com o tempo. 

A fisioterapia continua, pois a adolescente teve perda de massa muscular e faz sessão para fortalecer os músculos dos braços. 

No último dia 16 de julho, a jovem completou 18 anos de idade. A tia informa que ela vem evoluindo bem aos tratamentos.

“Não haverá sequelas e ela se recupera bem. É uma garota positiva, seu quadro tem evoluído e quer estudar e ir para uma universidade”.

A jovem quer fazer curso de Veterinária, mas perdeu as inscrições para o Enem. “Ela disse que vai se preparar para o Enem do próximo ano  e fará uma faculdade”.

A tia contou à equipe que a jovem não fala sobre o dia do crime, e nem dá detalhes sobre o ocorrido. O assunto é abordado penas com a psicóloga durante sessão com a jovem. 

 

 

Flash Yala Sena
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