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No Piauí, ex-ministro de Lula compara manifestações a Nazismo

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O ex-ministro de Ciência e Tecnologia Roberto Amaral afirmou que as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma não passam de um "movimento arcaico e uma visão reacionária da direita brasileira". Roberto, que foi ministro na gestão de Lula, afirma que o país está criando um discurso de intolerância e comparou o movimento ao Nazismo.

"O que a direita tentou construir até agora é um movimento arcaico. A questão fundamental é impedirmos que este país retorne ao campo da intolerância. A manifestação pedindo a saída da presidente é um movimento que deve ser combatido. A construção de uma barreira de antagonismo está sendo feito ao redor dessa questão fundamental. Foi assim que o nazismo se instalou na Alemanha, que o Fascismo se instalou na Itália", declarou o ex-ministro.

O ex-gestor afirma ainda que o movimento precisa ser combatido e que a visão atual "olha pra trás" e á anti humanística.

"Estão construindo uma visão reacionária de convivência, uma xenofobia, no Sul do país um 'antiregionalismo', uma homofobia tudo que é aspiração de uma visão estreita da direita. Portanto isso é o que eu chamo uma onda arcaica e conservadora com a qual não podemos concordar", pontuou.

Roberto está em Teresina para lançar seu livro "A serpente sem casca. Da crise à Frente Popular". A metáfora do ovo da serpente para falar da atualidade brasileira é pela possibilidade de enxergarmos a gestação de um embrião fascista no Brasil. "A imagem do ovo da serpente que vocês sabem não tem casca e apenas uma pelícila muito fina. O que eu digo é que há um embrião reacionário e você não pode ignorar sua existência", relatou.

O professor conclui afirmando que sonha que as teses apresentadas pelo movimento sejam desmontadas e alerta para a necessidade de refletir o futuro do país. " Se nós não pararmos a reflexão do que estamos querendo fazer vamos contribuir com a construção da intolerância que não tem nada a ver com democracia", pontuou.

Rayldo Pereira
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