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TV Cidade Verde visita exemplo de tratamento de água e esgoto no Mato Grosso do Sul

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A TV Cidade Verde foi até Campo Grande (MS) para mostrar um exemplo de cidade onde a gestão da água e esgoto é feita pela iniciativa privada. A reportagem constatou que, apesar de transtornos iniciais e do aumento de tarifa, o município do centro-oeste brasileiro conseguiu melhorar os serviços prestados, tendo reflexo direto no aumento da qualidade de vida. 

A reportagem especial encerrou a série "Gestão da Água: a crise que transborda", exibida pela TV Cidade Verde desde segunda-feira (24). A equipe comandada por Karina Matos mostrou os problemas enfrentados no Piauí e os entraves para que a qualidade no fornecimento de água e tratamento de esgoto avancem. Por fim, apresentou um exemplo de parceria público-privada, alternativa que o Governo do Piauí quer adotar. 

Campo Grande foi escolhida por ter números semelhantes com Teresina. O número de habitantes é parecido - cerca de 800 mil. A capital sul-matogrossense tinha 29% do esgoto tratado em 2005. Hoje conta com 75%. Enquanto isso, a capital do Piauí continua com percentual de 17%. 

Só a Estação Los Angeles trata 900 litros de esgoto por segundo, 93% dos dejetos tratados em Campo Grande. A cidade tinha sete estações, mas reduziu a estrutura para duas com eficiência maior que todas elas. A tecnologia empregada só existe no Chile e no Mato Grosso do Sul. Não há lagoas de decantação, o que demanda menos espaço. A separação de líquidos e sólidos, que demandaria dois dias em uma lagoa, leva 13 horas na capital sul-matogrossense. E o esgoto volta para o meio ambiente com quase 100% de pureza. 

O abastecimento de água também melhorou. As perdas chegam a 19% em Campo Grande, enquanto a média nacional é de 37%. No Piauí, essas perdas passam de 50%. As estações são monitoradas por computador. É possível inclusive desviar água de uma zona para outra da cidade. São 145 câmeras e o monitoramento de vazamentos, temperaturas, vazão e pressão acompanhados atentamente. Tecnologias de Israel, Alemanha e Itália são usadas. 

A empresa trabalha com 700 funcionários. Na entrada da iniciativa privada, parte dos servidores antigos foram absorvidos. Outros foram aposentados ou incentivados a integrar um programa de demissão voluntária. Não há motorista entre os funcionários, ao contrário da Agespisa, que paga até R$ 11 mil de salário para este cargo.  

O diretor presidente da Águas Guariroba, José João Fonseca, explica que o maior desafio no começo dos trabalhos foi mudar a cultura dos antigos servidores e convencer a população do benefício das obras que estavam sendo feitas. Ele lembra que Campo Grande chegou a ter 70 retroescavadeiras em ação na cidade. "Nós criamos desconforto para a população naquela rua. Realmente causa um desconforto. Depois disso, nós tivemos uma evoluçaõ grande."

O resultado dessas mudanças tem reflexo direto na saúde. Em 10 anos, Campo Grande conseguiu reduzir as internações por diarreia de 157,3 casos para cada 100 mil habitantes para 22,2 casos, uma queda de 85,89%. 

Veja as reportagens da série "Gestão da Água: a crise que transborda"

Parte 1
 

Parte 2
 

Parte 3


Fábio Lima
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