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Brasil herda ouro na maratona do Pan devido a doping de peruana

Fim do mistério. Finalmente foi confirmada a conquista, pelo Brasil, de mais uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. A nova campeã pan-americana é Adriana Aparecida da Silva, que havia chegado em segundo lugar na maratona. A fundista, paulista de Cruzeiro, havia chegado em segundo lugar, atrás de Gladys Tejada, que foi flagrada no exame antidoping. O exame antidoping da peruana deu positivo para a substância furosemida, segundo o site da Organização Desportiva Pan-Americana.

Em entrevista ao SporTV, nos últimos dias do Pan, o superintendente executivo do COB, Marcus Vinícius Freire, já havia adiantado que o Brasil herdaria um ouro devido a um caso de doping, mas dissera que não poderia dizer qual atleta era antes de o caso ser oficializado pela Odepa.

"Lamentamos sinceramente a informação. Não podemos julgar a intenção da atleta, que nega o uso da substância proibida, usada para mascarar o uso de outro produto", comentou o técnico Cláudio de Castilho, do Pinheiros, que orienta Adriana. "Este tipo de droga está na lista dos proibidos pela WADA, que controla os exames antidopings em todo o mundo", acrescentou.

Adriana, uma das principais maratonistas do Brasil, deverá participar da Olimpíada do Rio, no próximo ano. Ela se tornou bicampeã pan-americana - conquistara o ouro também na edição de Guadalajara, em 2011. Com esse resultado, o atletismo do Brasil passou a somar duas medalhas de ouro, cinco de prata e seis de bronze em Toronto. A corredora paulista passou a ser também a dona da melhor marca do Pan, que agora é o seu tempo, de 2h35min40.


Fonte: IG

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