O empresário Kallyandro Araújo da Silva, conhecido como Kaká, foi liberado após expirar o prazo de prisão temporária. O jovem está sendo investigado pela suspeita de integrar uma organização criminosa que atuava aplicando golpes de estelionato na compra de veículos de luxo. Além dele, Janayna Antônia e Augusto César Melo Machado também foram presos suspeitos dos mesmos crimes, mas ainda não foram postos em liberdade. 

"Representamos pela prisão temporária que foi prorrogada por mais cinco dias. O Kaká havia sido preso há cerca de duas semanas e foi liberado após dez dias. Os outros foram capturados no último domingo (13) e o prazo para a soltura ainda não terminou", explica Matheus Zanatta, que comanda a investigação. 

O delegado acredita que finalizará o inquérito policial até a próxima semana. Até o momento, cerca de 15 pessoas que estavam de posse dos veículos importados já foram ouvidas. Nesta semana, 11 carros de luxo que teriam sido adquiridos de forma fraudulenta foram apreendidos.

"Ao fim do inquérito será analisado se a Polícia Civil vai representar pela preventiva. O investigado que foi solto corre o risco de fugir, mas isso complicaria a situação", resumiu o delegado. 

O líder da suposta quadrilha identificado como Roberto Alber Lima de Carvalho ainda está foragido. As investigações apontam que a atuação do suposto grupo criminoso ocorria em Teresina-PI e também em São Luís-MA. O prejuízo já ultrapassa R$ 2 milhões. 

Entre as supostas vítimas do grupo está o cantor de forró Leonardo Lima, o Léo Cachorrão, que prestou depoimento na sede da Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (Depre) na manhã de ontem (16). 

Graciane Sousa
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