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Diretora do Iasp diz que não negociará redução de coparticipação do Plamta no MP

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Atualizada às 12h45 (horário local)

O Ministério Público Estadual sugeriu ao governo do Piauí que não cobrasse dos servidores valor superior a 10% e coparticipação. Atualmente o valor está em 30% após uma redução de 20% do reajuste divulgado pelo Iasp. A proposta será analisada pelo Executivo e, caso a recomendação não seja seguida, os reajustes serão questionados na Justiça.

Postada às 10h59

Representantes de várias categorias de servidores do estado estão reunidos em audiência no Ministério Público com o Procon para discutir os reajustes no Plamta e Iapep Saúde. Estão presentes Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Educação), Sinpoljuspi (Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores da Secretaria da Justiça do Piauí) e Sindicato dos Técnicos Fazendários (Sintfepi). 

A presidente do Instituto de Assistência à Saúde do Servidor do Estado do Piauí (Iaspi-Saúde), Daniela Aita, justificou o reajuste como uma forma de manter a qualidade da rede credenciada e consequentemente dos serviços oferecidos. Ela ressaltou que não tem autorização do governador Wellington Dias para fechar, na audiência, uma possível nova redução do valor de 30% da coparticipação do Iapep Saúde.

“Foi uma medida muito dura, mas era necessária. A tecnologia avança na Medicina e os custos aumentam. Esse reajuste deveria ter sido ainda maior do que foi aplicado pelo conselho, mas conseguimos segurar”, diz a presidente do Iasp. 

O promotor Nivaldo Ribeiro declarou que a função do Procon é evitar aumentos abusivos. Segundo ele, a faixa de reajuste da Agência Nacional de Saúde (ANS) está em 13%. “Na verdade o servidor não teve nenhum tipo de aumento. É uma carga muito pesada em cima dele. Os servidores estão muito onerados”, disse. 

Ainda de acordo com o representante do Procon, caso não haja um acordo, o órgão vai recorrer ao judiciário para reverter o aumento. “Estavam descontando 10% e sobem para 50%. Qual a justificativa? Cadê a planilha? Por que o servidor tem que ser pego de supetão? Falta transparência”, argumentou o promotor. 

O diretor administrativo do Sinpoljuspi, Cleiton Holanda, disse que os sindicatos não aceitam a forma como o conselho decidiu e pede que seja dissolvido. “Não vamos aceitar nenhum tipo de reajuste enquanto esse conselho for dissolvido”, destaca. 

No Plamta há 195.689 beneficiários (vidas ativas), dos quais 63.154 titulares, 132.535 dependentes, segundo dados de dezembro de 2014.


Flash de Herlon Moraes
Redação Caroline Oliveira
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